Desde que os xeques árabes passaram a exercer seu fascínio por corridas em seus próprios territórios, uma nova – e lucrativa – porta se abriu para o automobilismo europeu. Um ótimo exemplo disso é a Speedcar Series, que atraiu antigos nomes da Fórmula 1 como Jean Alesi, Gianni Morbidelli, Stefan Johansson, Johnny Herbert e Ukyo Katayama. Não, não se trata aqui do fascínio em pilotar carros que nem marca possuem e se parecem com as banheironas da Nascar. O que conta aqui é a grana – e os prêmios são generosos, incluindo 600 mil dólares para o campeão. “Não vou esconder que este foi um argumento importante na minha decisão de participar do campeonato”, é o que explica o austríaco Mathias Lauda, que subiu ao pódio por duas vezes neste final de semana em Dubai.
O pior de tudo é que o dinheiro tá sobrando: na rodada dupla de abertura, correram 12 pilotos. Mas o regulamento do campeonato prevê um prêmio de 24 mil dólares para o 20º colocado. Eu já mandei minha inscrição pleiteando uma vaga. E você?
4 comentários:
Opa! To dentro também!
Até de velocípede eu aceito correr.
Se o dinheiro está sobrando deveriam investir em algo que realmente presta. Trazer carros de turismo europeu, carros de Fórmula 3 inglesa ou algo assim. O que é difícil de ver são essas joças horríveis correndo.
Aliás, qualquer semelhança com o atual automobilismo brasileiro seria mera coincidência?
Eu topo.
Tem o e-mail ai ??
Herik, acho que o automobilismo na Ásia está numa fase bem diferente em em relacao ao do Brasil. Quem lembra o nosso, para mim, é o norte-americano: a Nascar está com o bolo estourando e atraindo todos os grandes nomes e grandes patrocinadores, o que está literalmente assassinando as corridas de monopostos por lá - como acontece aqui com a Stock.
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