quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

MINIATURAS – BRABHAM BT60B

Foi o canto do cisne de uma história fantástica. Em 31 anos, foram 35 vitórias, quatro títulos mundiais de Pilotos e dois de Construtores. Mas a equipe Brabham deixou a Fórmula 1 em 1992 de forma triste e silenciosa, com seus donos na época, o grupo Alolique, atolados em dívidas financeiras. Assim, o Brabham BT60 de 91 recebeu uma versão B, para abrigar os motores Judd. Sem recursos para desenvolver o equipamento, os carros mal conseguiam se classificar para a largada. Muitas vezes, passavam a manhã inteira parados nos boxes, até que John Judd recebesse seu pagamento e liberasse os motores para o time. O belga Eric Van de Poele, retratado na miniatura acima, deixou o time após o GP da Alemanha. Damon Hill ainda correu na Hungria, levando até o final um carro limitadíssimo. Na corrida seguinte, a Brabham não existia mais.

O modelo que retrata este momento histórico pertence ao Francisco Luz, um dos reforços do time do site Grande Prêmio, e foi feito pela Minichamps na escala 1:43.

7 comentários:

Anônimo disse...

Meu Deus, que carro horrível! Horrível como foi o fim de uma equipe magnífica e cheia de história.

E lembrar que essa mesma Brabham construiu aqueles lindos Brabham-Alfa, o da única vitória de Pace, dos dois primeiros títulos de Piquet... como fazem falta na F1 equipes com história, charme. Assim como a Lotus.

Anônimo disse...

A julgar pela pintura, foi o canto do patinho feio, não do cisne.

Abs,

Anônimo disse...

Eu achava esse carro bonito e acho até hoje! E tenho lembranças do Hill com esse carro no Gp da Hungria daquele ano.

Uma das coisas que mais lamento na F1 é terem deixado nomes tão clássicos como Brabham, Lotus e outros simplesmente morrerem na praia por incompetência administrativa. Eram equipes que deveriam estar aí com a gente até hoje, competitivas e fortes.

Fazendo um paralelo, imaginem o Futebol brasileiro com o Corinthians, Palmeiras e Santos falindo, e desaparecendo dos gramados pouco a pouco sendo substituidos por mega empresas como "Nike Football Team", "Adidas Soccer Competition" e coisas do gênero.

Seria lamentável não? Pois foi isso que aconteceu na F1. Uma pena.

Anônimo disse...

Falando em Brabham (mas a dos bons tempos), finalmente descobri o que meu "ídolo", o Gordon Murray, anda fazendo. E é muito interessante:

http://www.gordonmurraydesign.com

É muito legal saber que um cara inteligente como o Murray está trabalhando para tentar melhorar o futuro.

Anônimo disse...

Acho que o carro era bonito ,quem tiver as fotos de 91 quando o BT60Y foi lançado vai notar que o modelo é muito interessante ,projetado pelo Argentino Sergio Rinland que assinou também o Dallara de 88 ,BT59,Fodmetal de 92 e Forty Corse de 95 ,este BT60 em 91 usava um motor Yamaha V12 .
O problema é que as cores do BT60 de 92 é que deixa a desejar ,estragou o carro.

Jonny'O

Anônimo disse...

Ao contrário do que muitos dizem, acho esse carro de uma beleza impar. Bom esquema e boa combinação de cores. Infinitamente melhor do que os poluídos leiautes de hoje em dia.

Marcelo Tuvuca disse...

Fala Icão, beleza?

Lembro dessa Brabham no começo da temporada, quando ainda era preto e branco e tinha a Giovanna Amati como piloto. Esse rosa do carro foi uma das coisas mais horrendas que eu já vi. De um mal gosto extremo.

A temporada de 92 também foi o canto do cisne da March, Fondmetal e da Andrea Moda (antiga Coloni). A Dallara (como Scuderia Italia) desapareceria no ano seguinte e a Lotus em 94. Em 1995, Pacific e Simtek faziam sua segunda e última temporada. A Larrousse também saiu de cena.

E a F-1 nunca mais voltou a ter coisas como pré-qualificação e 30 pilotos inscritos para um final de semana.

Abração