Foi o canto do cisne de uma história fantástica. Em 31 anos, foram 35 vitórias, quatro títulos mundiais de Pilotos e dois de Construtores. Mas a equipe Brabham deixou a Fórmula 1 em 1992 de forma triste e silenciosa, com seus donos na época, o grupo Alolique, atolados em dívidas financeiras. Assim, o Brabham BT60 de 91 recebeu uma versão B, para abrigar os motores Judd. Sem recursos para desenvolver o equipamento, os carros mal conseguiam se classificar para a largada. Muitas vezes, passavam a manhã inteira parados nos boxes, até que John Judd recebesse seu pagamento e liberasse os motores para o time. O belga Eric Van de Poele, retratado na miniatura acima, deixou o time após o GP da Alemanha. Damon Hill ainda correu na Hungria, levando até o final um carro limitadíssimo. Na corrida seguinte, a Brabham não existia mais.
O modelo que retrata este momento histórico pertence ao Francisco Luz, um dos reforços do time do site Grande Prêmio, e foi feito pela Minichamps na escala 1:43.
7 comentários:
Meu Deus, que carro horrível! Horrível como foi o fim de uma equipe magnífica e cheia de história.
E lembrar que essa mesma Brabham construiu aqueles lindos Brabham-Alfa, o da única vitória de Pace, dos dois primeiros títulos de Piquet... como fazem falta na F1 equipes com história, charme. Assim como a Lotus.
A julgar pela pintura, foi o canto do patinho feio, não do cisne.
Abs,
Eu achava esse carro bonito e acho até hoje! E tenho lembranças do Hill com esse carro no Gp da Hungria daquele ano.
Uma das coisas que mais lamento na F1 é terem deixado nomes tão clássicos como Brabham, Lotus e outros simplesmente morrerem na praia por incompetência administrativa. Eram equipes que deveriam estar aí com a gente até hoje, competitivas e fortes.
Fazendo um paralelo, imaginem o Futebol brasileiro com o Corinthians, Palmeiras e Santos falindo, e desaparecendo dos gramados pouco a pouco sendo substituidos por mega empresas como "Nike Football Team", "Adidas Soccer Competition" e coisas do gênero.
Seria lamentável não? Pois foi isso que aconteceu na F1. Uma pena.
Falando em Brabham (mas a dos bons tempos), finalmente descobri o que meu "ídolo", o Gordon Murray, anda fazendo. E é muito interessante:
http://www.gordonmurraydesign.com
É muito legal saber que um cara inteligente como o Murray está trabalhando para tentar melhorar o futuro.
Acho que o carro era bonito ,quem tiver as fotos de 91 quando o BT60Y foi lançado vai notar que o modelo é muito interessante ,projetado pelo Argentino Sergio Rinland que assinou também o Dallara de 88 ,BT59,Fodmetal de 92 e Forty Corse de 95 ,este BT60 em 91 usava um motor Yamaha V12 .
O problema é que as cores do BT60 de 92 é que deixa a desejar ,estragou o carro.
Jonny'O
Ao contrário do que muitos dizem, acho esse carro de uma beleza impar. Bom esquema e boa combinação de cores. Infinitamente melhor do que os poluídos leiautes de hoje em dia.
Fala Icão, beleza?
Lembro dessa Brabham no começo da temporada, quando ainda era preto e branco e tinha a Giovanna Amati como piloto. Esse rosa do carro foi uma das coisas mais horrendas que eu já vi. De um mal gosto extremo.
A temporada de 92 também foi o canto do cisne da March, Fondmetal e da Andrea Moda (antiga Coloni). A Dallara (como Scuderia Italia) desapareceria no ano seguinte e a Lotus em 94. Em 1995, Pacific e Simtek faziam sua segunda e última temporada. A Larrousse também saiu de cena.
E a F-1 nunca mais voltou a ter coisas como pré-qualificação e 30 pilotos inscritos para um final de semana.
Abração
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