sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

MINIATURAS – MARCH 2-4-0

E vamos começar o ano com um bólido que termina com um “8” deitado. A tirada pode ser infeliz, mas talvez nem tanto quanto o projeto do March 2-4-0, de autoria de Robin Herd. Após observar o desempenho do Tyrrell P34 na temporada de 1976, o engenheiro concluiu que um Fórmula 1 de seis rodas seria mais eficiente com quatro delas no eixo traseiro – haveria mais ganho aerodinâmico e não haveria a necessidade do desenvolvimento de pneus especiais, que seriam os mesmos utilizados nos modelos de quatro rodas. O primeiro teste ocorreu no final daquele ano, mas foi marcado por sucessivos problemas no câmbio. Como a March não tinha muito dinheiro (e economizar era uma obsessão do senhor Max Mosley, o dono da equipe na época), o 2-4-0 foi deixado de lado. Sua única aparição oficial foi nos treinos para o GP do Brasil de 1977. Será que alguém por teria alguma raríssima foto deste carro em ação em Interlagos? Se tiver, me escreva!

A ótima miniatura da foto acima, do carro como foi apresentado à imprensa (abaixo), pertence ao Mário Bessa e foi fabricada pela Minichamps, na escala 1:43.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fala Ico !

"Grande" miniatura Mario ! hehehe

esse projeto da March teoricamente iria pelo lado certo da coisa, pois o Tyrrel P34 não tinha conseguido realmente diminuir, digamos asim, a "área total" do carro já que são os pneus traseiros que delimitam isso e ao trocar dois pneus traseiros enormes por quatro menores essa redução era efetivamente alcançada. A comprovação que esta configuração era a mais acertada, foi mostrada pelo Williams de seis rodas, pois dizem que os testes deste carro, antes da FIA acabar com a brincadeira, tinham sido muito promissores com o carro fazendo tempos muito bons, mas como já sabem antes mesmo de estreiar as seis rodas foram banidas e acabou com uma possível era dos carros "centopéias".

abs

Filipe W

Anônimo disse...

Dizem que a única finalidade desse March era a publicidade que um carro de seis rodas trazia na época. Alex Dias Ribeiro conta em seu livro, "Viver nos limites" que jamais chegou sequer perto de testá-lo. E que no fim só trouxe problemas, pois os patrocinadores ficaram zangados com a equipe, e esta gastou dinheiro em algo que nunca andou e não desenvolveu o F1 "sério" daquele ano, o terrível 771.

Abraços!