domingo, 27 de dezembro de 2009

TV BLOGO – SUPERTRAMP

O Ano Novo está chegando, uma boa hora para fazer uma seleção de músicas para alegrar a ocasião. Começamos hoje com os cabeludos do Supertramp cantando que ser um sonhador é algo que ainda vale muito a pena. Aperte o play e... dream along!

9 comentários:

Adriano Augusto disse...

para quem nao sabe, o vocalista do supertramp é pai do piloto robert kubika.

Tomas disse...

o quê?
sério?
interessante, eu não sabia.
todo dia se aprende algo..
abraço

Ico (Luis Fernando Ramos) disse...

Hehehe... e tocava com o John Watson!

Adriano Augusto disse...

tomas, nao leve a sério, foi só uma brincadeira dada a semelhança entre os 2.
ico, por você nunca ter citado aqui, creio que não conheça, então fica a dica, dê uma escutada se tiver oportunidade no king crinsom, especialmente nos primeiros discos. como sempre. aliás, a única banda que conheço que o último disco é melhor que o primeiro são os beatles. abraços.

Ron Groo disse...

O Supertramp é uma banda que me soava estranha.
Não pela produção musical, um gostoso rock progressivo americano, mas por uma espécie de crossover que realizava em meu bairro quando adolescente.

Cresci num bairro onde o único roqueiro era eu. Todos os outros moleques eram fãs de "música negra" - samba; funk; break e o então iniciante rap.

Eu era o estranho no ninho, o "esquisito", o "maluco branquelo" que prefere discos com monstrinhos na capa.

Mas a curiosidade é que noventa por cento dos moleques que citei tinham em casa ao menos um disco do Supertramp.
Fosse "The crime of the century" ou o "ao vivo em Paris", que não me recordo o título.
Mas tinham e juravam de pés juntos que não gostavam de rock e nem de música de "branco".
Eu nunca entendi isto e sinceramente, o fato me afastou do Supertramp até o momento em que fui estudar musica.
Então comecei a conhecer "black music de qualidade" e feita por gente que hoje chamamos tranquilamente de gênios.
Então fui procurar os discos da banda para saber o que é que eles tinham que conquistavam aqueles tão improvavaies fãs. E pra minha surpresa não tinham nada.

De qualquer forma adotei o "Breakfast in américa" como meu disco predileto deles.
Quanto aos rotulos de musica negra, musica branca... Enterrei tudo e adotei os mais corretos: musica boa e musica ruim.
Afinal, como as almas, musica não tem cor.

Lucas Carioli disse...

O Supertramp é uma das melhores bandas de todos os tempos, e uma das mais esquecidas também. Um dos raríssimos casos em que uma música em seu puro estado de arte alcançava as massas e fazia todos cantarem.

Como que eles não estão no patamar de "Clássico" como Pink Floyd, ou Led Zeppelin? Os anos 70/80 não teriam sido os mesmos sem eles.

Anônimo disse...

Olá amigos,

Sim Lucas, o Supertramp é talvês a banda mais esquecida das chamadas "bandas clássicas" dos anos 70. Talvês seja porque seus integrantes faziam o possível para ficar incógnitos na multidão, eles não eram afeitos a "aparecer" nas colunas sociais e não eram conhecidos como arruaceiros, portanto não davam "ibobe". Além disso, as capas de seus álbuns nunca mostravam as fotos de seus integrantes. O anonimato deles era tão grande que eles podiam passear entre o seu público antes dos shows que eles ainda assim não eram reconhecidos!

Ron Groo, o Supertramp era uma banda inglesa cujo único não britânico era o baterista Bob Siebenberg que saiu da Califórnia e foi morar ilegalmente na Inglaterra onde acabou entrando para a banda por volta de 1973, pouco antes do lançamento do álbum "Crime of the Century", sem dúvida o primeiro grande sucesso e o maior clássico deles, para você ter uma idéia, dizem que no Canadá 1 em cada 20 canadenses tem esse álbum! Quanto ao "Breakfast in America" esse foi de longe o maior êxito comercial deles e o álbum que os projetou definitivamente nas paradas de sucesso do mundo todo. A turnê desse álbum deu origem ao primeiro álbum ao vivo deles, conhecido como "Paris".
Em 1983 o Roger Hodgson, esse que o Adriano disse ser parente do Kubika, (muito boa essa!) saiu da banda e foi seguir sua carreira solo. Atualmente ele vem fazendo shows por toda a Europa, Canadá e já tem shows marcados para a Austrália e Nova Zelândia em 2010. Ele esteve ai no Brasil esse ano para alguns shows, se não estou enganado, em São Paulo, no Rio e em Brasilia.

Um feliz 2010 para todos,

Guilherme Rosa

Ron Groo disse...

Inglesa? Pqp... Cada vez que eu vejo a contracapa do Breakfest eu tenho mais a impressão de que são uma banda de americanos de origem judaica. Juro.

Brigado Guilherme. Foi ótima sua completmentação.

Lucas Carioli disse...

Pois é Guilherme. Mas o que intriga é que os caras do Pink Floyd, também não apareciam na capa dos álbuns e também eram discretíssimos na vida normal. Mesmo assim tem uma fama muito maior. Para mim, um mistério o que acontece com o Supertramp. Enfim, estou aqui para manter a chama da banda acesa, haha!