quarta-feira, 7 de julho de 2010
TV BLOGO – THE BEATLES
Os anos passam – e como passam. Hoje, o mais velho dos Beatles se tornou um septuagenário, um feito negado a John Lennon por um imbecil e a George Harrison pelo tabagismo. Mas Ringo Starr, o baterista que ganhou o coração dos fãs pelo bom humor, tem uma influência no som da maior das bandas maior do que se imagina. Uma vez estava conversando com um amigo que é um grande baterista profissional sobre isso. E ele disse que a maioria do povo das baquetas admira o estilo preciso e econômico de Mister Starkey. “Pode ouvir a discografia toda dos Beatles: não tem uma batida gratuita, extra, que não deveria estar lá. Fazer isso não é fácil e dá uma sonoridade fantástica ao som da banda”, ele contou. Ouvindo “Octopus’s Garden”, não há como discordar – reparem a quebrada precisa nas estrofes finais da música. Pete Best, o renegado, que me desculpe. Mas sem Ringo não teria sido a mesma coisa. E ele pediu que hoje, todos abríssemos o dedo em “V” fazendo o símbolo de paz e amor em homenagem a seu aniversário. Aperte o play e faça o seu!
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3 comentários:
Vou ouvir "It Don't Come Easy" em homenagem a ele.
Bem, cada qual com sua opinião.
Gosto de Beatles, talvez nem tanto quanto goste da selvageria e da violência gratuita. Seu estilo de vida bandido elevado ao status de arte.
Mas...
Octopussy´s Garden é aquilo que se esperava de Ringo Starr.
Musica simples, fácil e até certo ponto bobinha. Sobretudo se comparada ao material todo do disco em que ela está inserida: o poderoso Abbey Road.
Agora, sobre precisão e economia das baquetas de Ringo, longe de querer debater com teu amigo profissional. Sou só um baqueteiro amador, mas penso que ele não tinha batidas extras, ou alguma tamborzada a mais por pura grossura.
Os outro quatro beatles sabiam que não adiantaria compor algo que exigisse técnica e apuro de Starr, e então economizavam nos arranjos para que ele não fosse exigido.
Há quem diga que no Album Branco - em que cada beatle produziu sua musica a seu bel prazer - Macca e Lennon optaram por outros bateristas.
De minha parte, em termos de bateristas um tanto limitados ainda prefiro Charlie Watts, que tocava o mesmo feijão com arroz, mas, quando nos anos setenta foi exigido, simplesmente arrasou. Vide Can´t you here me knocking do Stick Fingers.
Mas de qualquer forma, nossos parabéns ao Ringo, que como disse Lennon uma vez: Era um beatle, e duvido que alguém imaginasse o grupo sem ele.
E nestes dias de novo oráculo (o polvo Paul), a música vem bem a calhar.
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