O circuito de rua de Marina Bay, em Cingapura, tem as características típicas das pistas que trouxeram uma dominância da Red Bull nesta temporada: um traçado muito travado – com a pole ficando numa média em torno de 170 km/h – que exige o máximo de pressão aerodinâmica e um asfalto cheio de ondulações. Algo entre Mônaco e Hungria, duas pistas em que o time correu praticamente sozinho.
Resta saber se as mudanças efetuadas no assoalho do carro por conta dos novos padrões de testes da FIA influenciaram muito na sua eficiência. O que se comenta é que o time terá de acertar o carro numa altura um pouco maior da que usava em relação ao solo já que a peça ganhou rigidez. Isso deve atrapalhar um pouco o equilíbrio aerodinâmico do RB6 mas, acreditam os engenheiros do time, não ao ponto de afetar sensivelmente sua competitividade.
As 23 curvas ao longo de pouco mais de cinco quilômetros significam também que a McLaren tem pouco a aproveitar da sua vantagem em reta. Se o time sofreu bastante na Hungria, a tendência é que o mesmo ocorra aqui. Assim, a grande rival dos azuis será a Ferrari. A boa tração do F10 ajuda aos pilotos de Maranello. Mas a falta de longas retas impossibilitam que eles explorem ao máximo essa característica do carro. Mesmo assim, o time chega com um novo assoalho e uma nova asa dianteira na expectativa de achar uns dois ou três décimos de segundo por volta. Pode ser o suficiente para endurecer a briga.
Mesmo assim, em mais um round dessa emocionante disputa de título, é a Red Bull que chega como clara favorita.
(Foto Red Bull)
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3 comentários:
Valeu pelo meu novo plano de fundo do desktop!
Que imagem linda! Pena que não seja o Vettel! Pela cor do capacete presumo que seja o canguru australiano (eca!!!)
Chuva Ico, muita chuva...e McLaren na cabeça.
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