segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A CIDADE DO IMPERADOR

A visita a Kyoto acabou sendo muito mais curta do que eu desejava e do que era necessário. Mas a cidade que foi a sede do Império Japonês por tanto tempo impressionou do mesmo jeito. Principalmente pela quantidade e pela qualidade dos templos.
Estive no de Sanjusangendo, essa impressionante construção de madeira da foto acima. Infelizmente não é permitido tirar fotos da parte interna, mas coloquei abaixo uma reprodução da Internet da incrível coleção de estátuas. São 1001 de uma entidade budista, sendo a “uma” de um tamanho impressionante, com uns dez metros de altura. Guardando elas estão 30 imagens de deuses que trazem proteção. Feitos de madeira, os olhos são decorados com cristais para dar maior expressividade. Encará-los de perto é de arrepiar.O passeio pelo antigo palácio imperial é um pouco menos impactante já que não se pode entrar no interior das construções. Mas vale a pena ver o tamanho e a variedade delas. E vale, principalmente, olhar para o impressionante jardim com um largo artificial que fica no centro do complexo. Estes jardins japoneses são mesmo de encher os olhos.No mais, Kyoto impressiona pela maneira com que alia essa tradição histórica com a modernidade. A enorme estação de trem é uma verdadeira jóia da arquitetônica e esfrega nos nossos olhos o quanto essa cultura milenar não ficou parada durante esse tempo todo.

3 comentários:

Ron Groo disse...

Esta série de posts sobre as cidades do Japão é coisa fina... Cada qual melhor que o outro e com fotos fantásticas.

Marcel disse...

Ico, fala a verdade: conhecer tantas coisas bacanas do mundo torna a F1 totalmente secundária, não?

Para mim tornaria.

Abraço,

Adriano Augusto disse...

tive a oportunidade de viver 2 anos no Japão. Voltei a 5 anos atrás, e ainda me emociono sempre que vejo algo ligado ao país (exceto a matança das baleias, que me emociona negativamente em relação ao país). De qualquer maneira, acho difícil existir um país melhor do que lá, com terremoto, taifu e todas as dificuldades da natureza que eles enfrentam. Não consigo mais gostar do Brasil depois que conheci aquele país. Sayonara Nihon!