Vários dos meus amigos da blogsfera já registraram o falecimento de Breno Fornari, e eu me junto a eles nas homenagens a este grande homem. Acima, Fornari está à direita no alto do pódio como primeiro vencedor das Mil Milhas Brasileiras, em 1956. O gaúcho ainda ganharia a prova mais duas vezes, feito que merece toda a reverência do mundo. Confira o perfil dele no indispensável Bandeira Quadriculada, do Paulo Peralta.
Esta foto, aliás pertence ao arquivo pessoal do também saudoso Eugênio Martins, o segundo colocado mais à esquerda, e mostra também outros dois nomes gigantescos do automobilismo nacional: Christian Heins (ao lado de Geninho) e Catharino Andreatta (ao lado de Fornari, seu grande parceiro nas corridas). Todos descansando na mais santa paz lá no céu.
Adeus também para mais um nome de peso. O suíço Hans Rüsch (também grafado como Ruesch) é outro que se foi nesta semana. Ele era o último vencedor de um grande prêmio pré-II Guerra Mundial que ainda estava vivo. Na foto abaixo, ele está ao lado de Richard Seaman, com quem venceu em dupla o GP da Inglaterra de 1936. Sua trajetória não se resume às pistas. Após um acidente encerrar sua carreira, ele passou a escrever. O primeiro livro, “Os Gladiadores”, é exatamente sobre automobilismo. Depois, foi para os Estados Unidos e virou um escritor de sucesso. Ecologista, Rüsch combateu ferozmente os abusos feitos pela indústria farmacêutica, comprando briga com muito peixe grande.
Dois pilotos com muita história, duas vidas longas e muito bem vividas. Descansem em paz!
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