quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

FÓRMULA VÊ

alguns anos vi um antigo Fórmula em ação durante um evento aqui na Áustria. Desde então, criei uma espécie de fixação por estes carrinhos – e a resolução de um dia, quem sabe, dar umas voltas em um deles. Hoje, achei um clube dos proprietários de F-Vê, uma turma bem organizada que vai mais além e possui até mesmo um Lotus 49, o da foto abaixo.

Vou entrar em contato com os caras!

4 comentários:

L-A. Pandini disse...

É uma categoria que faz falta no Brasil hoje. Nos anos 70, algumas corridas chegavam a reunir 40, 50 monopostos. E era facílimo construir um. Bastava ter motor, câmbio e suspensões de Fusca (evidentemente, facílimos de achar e relativamente baratos) e criatividade para fazer um chassi eficiente e uma carenagem atraente. Pneus? Eram radiais de rua, encontráveis em qualquer loja de esquina. Rodas? Podiam ser as "de magnésio", também encontráveis na loja da esquina.

Não por acaso, dá para perder a conta de construtores de chassi que passaram pela Fórmula Vê: Pati, Kaimann, Enricone, Polar, Protos-Losacco, Minelli, Heve, Feca, Govesa, Marazzi, Albatroz... A lista é longa.

Marcelo Arruda disse...

Ico, pergunta-sugestão-de-pauta, (GP Total? Grande Prêmio? os Blogs?) pela matéria e descrição feita pelo Pandini acima...

O quanto a restrição no nosso automobilismo atualmente, com poucas categorias (principalmente de base) está "desempregando" profissionais no Brasil?

Vamos por um raciocinio, tomando numeros modestos: uma competição de 20 carros. Cada carro tem uns 3 mecanicos. Para levar os carros para a pista tem motoristas de caminhões. Tem os vendedores que acompanham a competição, desde camisas oficiais até o "Churrasquinho de gato"...

Ou seja, todo um esquema que está em volta de uma corrida. E falei isso de cabeça, isso muito simplificadamente. Observe toda a gama de empregos que poderiam ser criados. E não concentrados (ou nem isso) em poucas categorias

Fora revelar novos pilotos. Mas aí já tem farta discussão sobre isso...

Anônimo disse...

Seria uma bela opção para o automobilismo brasileiro ,dentro de nossa realidade ,pena é que por aqui tem se o costume de acreditar que automobilismo tem que tem ABS,Fibra de carbono ,cambio semi automatico ,controle de tração ,Globo ....
Afastando os amadores e iniciantes sem condição de grandes esquemas nosso automobilismo de base morreu já faz muito tempo .
Uma Formula vê seria ideal para um novo inicio ,como disse acima Pandini e o Marcelo.

Jonny'O

Anônimo disse...

Gostei mesmo é da homenagem do moço ai da Lotus! =)

Abraço!