sexta-feira, 23 de maio de 2008

VIVE LA DIFFERENCE

Rumores não faltam na Fórmula 1 e o mais quente no momento diz respeito ao futuro de Nelsinho Piquet. Pessoalmente, não acredito que suas performances permaneçam estagnadas no patamar que estão – e nem que a Renault vá tirá-lo antes do final da temporada. A meu ver, o risco de Nelsinho se refere apenas ao ano que vem, e ele teria mais ou menos até o GP da Alemanha para mostrar serviço e entrar com cartas razoáveis na mesa de negociação.

Os candidatos a uma eventual vaga na equipe, de acordo com o que saiu na imprensa, seriam Takuma Sato (improvável), Lucas di Grassi (possível) e Romain Grosjean (provável). É neste último que reside a maior curiosidade. No automobilismo, Grosjean é francês. Mas ele nasceu em Genebra e tem nacionalidade suíça. Para um colega da imprensa helvética, o piloto teria admitido que se sente mesmo um suíço, mas que tirou sua licença na federação francesa porque seria “bom para a carreira”.

Pelo jeito, ele tinha razão. Há tempos que imprensa e torcedores franceses sonham com um piloto local correndo pela Renault e a chance que isto aconteça com o "estrangeiro" Grosjean num futuro próximo é boa.

Garoto esperto, só não vale aparecer com a camisa da seleção suíça durante a Eurocopa que vai começar em breve em seu país de coração...

6 comentários:

Anônimo disse...

Para os europeus, a Europa é realmente uma mãe, embora a Suiça e a Bélgica pareçam sedes honorárias da ONU: dois países tão pequenos que possuem as mais variadas descendências em seu território.

A propósito, Ico, você assistirá a alguma partida da Eurocopa 'in loco'?

Abraço!

http://mottorhome.blogspot.com

Gabriel Gago disse...

E diga-se de passagen, o "Seleccionado" português irá ganhar fácil fácil. =)

Sobre o nelsinho, embora não nutra o MENOR sentimento de simpatia à ele, diferente de seu pai, ainda é injusto crucificá-lo ao meu ver.
Depois da Alemanha sim, já é algo mais sensato

Daniel Médici disse...

Não bastasse a seleção francesa de futebol ser uma 'legião estrangeira'...

Agora a moda também vai pegar no automobilismo: ser francofônico já basta para defender a bandeira "tricolore". Ça suffit...

Anônimo disse...

"bom para a carreira" parece um eufemismo; na Suíça a profissão de piloto de competição não é reconhecida como tal, e portanto não são obrigados a pagar impostos sobre seus ganhos profissionais. Daí os pilotos mais afortunados irem morar lá quando se estabelecem na carreira.
Clay Regazzoni e Jo Siffert, ambos suíços, não sei se moravam lá, mas carregavam estilizada a bandeira suíça nos capacetes.

Amaral

Anônimo disse...

Do jeito que o automobilismo brasileiro tem andado essa pode ser uma alternativa: importar pilotos.

Unknown disse...

o Brasileiro nascido na Alemanha que se cuide

:-D