A Honda completou quase 300 quilômetros de testes em Barcelona antes do GP da Europa, em Valência, no meio das férias de verão da categoria. E a Ferrari andou sozinha em Monza na última terça-feira, um dia antes do início oficial dos testes coletivos na F-1 na pista italiana. Em uma época cheia de restrições à testes (30 mil kms por ano, 15 shakedowns de 50 km no máximo e 12 dias de testes aerodinâmicos em linha reta), pode isso?
Sim, pode. Porque, adivinhem, as equipes encontraram uma brecha no regulamento para burlar a restrição. Cada uma delas tem o direito a quatro dias de testes com um piloto novato, cujas sessões e quilometragens não contam para estas restrições. As únicas exigências: quem se senta no cockpit não pode ter participado de nenhum GP e nem ter feito mais de quatro dias de testes coletivos na vida.
A idéia é dar experiência para novos nomes, mas a prática é bem diferente. Em Barcelona, o piloto Luca Filippi (foto) da GP2 avaliou uma nova suspensão traseira e novos amortecedores. O resultado foi considerado positivo e as novidades já foram usadas na última corrida. Em Monza, a Ferrai andou na terça-feira com Andrea Bertolini, que avaliou novos componentes e testou a durabilidade do motor. Aos 34 anos, o italiano não tem nada de novato, mas seu perfil encaixa nas exigências da FIA.
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Um comentário:
Que beleza...
O jeitinho brasileiro conquistando o mundo.
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