
Quando Phil apareceu no lugar, fiquei admirado de ver um campeão do mundo - é o mais antigo que já vi até hoje. Mas não me animei a ir falar com ele, um septuagenário de aspecto frágil, os sinais da doença já começando a aparecer, completamente deslocado num ambiente bem distante do automobilismo que conhecera na Europa, quatro décadas antes.
Fui bobo. Deveria ter ido lá e mostrado meu apreço e respeito, acho que ele teria gostado. Vai ficar na memória apenas um olhar que transmitia muita força - o mesmo que eu via nas fotos. E fica o desejo de que ele descanse em paz. Se você quiser, mande também uma mensagem de condolências no site dele.
Um comentário:
Feito raro atingido por Hill, entrar na seleta lista de campeões mundiais de Fórmula 1 que morreram de causas naturais.
Hulme, Hunt, Fangio (espero não estar me esquecedo de nenhum) e agora Phil Hill.
Há algo de triste em saber que, por mais que se sobreviva ao automobilismo, morrer é contingente, inerente. Nestes momentos, imagino os mortos nas pistas levantando a sobrancelha e sorrindo de leve.
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