Diamuitocorrido, mas deu tempoparafazerumcomentáriosobre as medidas anunciadas hojepelaFIA. Gostei. Afinal, são mudanças quevãoafetarpouco o andamento de umfinal de semana de corrida. Nada de testes, menostrabalhonostúneis de vento, motorescomrotaçãomenor e durando trêscorridas e fábricas fechadas porseissemanas. Meumaiormedo, o das corridas serem encurtadas, não passou. Aindabem, acho que mudaria muito o espírito das provas.
Curiososó o fim dos “spotters”, os olheiros contratados paraavaliarpneus e combustível usado pelosadversários. Diz o documento da FIAque as equipes informarão oficialmente a gasolina e a borrachaque utilizarão. Sónão falou quando. Será que, porexemplo, a McLaren vai saber antecipadamente comquantocombustívelcadapiloto da Ferrari fará o Q3, e vice-versa? Queria sabermaissobreisso.
No mais, como adiantado ontem, os testes foram realmentebanidos ao longo da temporada. Ruimpara Marc Gene, Luca Badoer, Christian Klien, Pedro de la Rosa, Gary Paffett, Lucas di Grassi e outros na mesma função de piloto de testes. Resta agora busca outra coisa para fazer. A regra também vai dificultar a preparação de novosnomespara a categoria. Poroutrolado, selecionará commaisclareza os novatosrealmenteprontospara o salto.
Só uma coisaemtodoessecorte de custos: no salário dos pilotos, alguns estratosféricos, ninguémnem pensou emmexer. Há pouco, vi na CNN um Lewis Hamilton ruborizado tentando explicar ao repórterporquenão faria uma ofertapara a McLaren pararecebermenos. “Sou pagoparafazermeutrabalho. Além do mais, ninguém sabe o quantoeuganho... Na verdadenemeu sei o quantoganho”.
Se não sabe, é porquenão é pouco. Gostei da atitude do Jeff Gordon. Paraajudar a suaequipe a sobreviver ao vendavalque atinge a Nascar (mais devastada pelacriseque a Fórmula 1), abriu mão de seusaláriomilionário. “Não corro pelodinheiro. Fico felizpelachance de ganhar muito no passado, masnãopreciso de tantariqueza”. Emtempos de crise, umexemplo a ser seguido.
Bom...se não vai mais existir piloto de teste então vão criar a de piloto reserva? Como fica eventual substituição de um titular por algum impedimento num GP? A equipe pode chamar qualquer um quem tenha a super licença?
Não concordo com a atitude do Jeff Gordon, por um simples motivo: Se ele quer pilotar por prazer, tudo bem, mas tem um monte de gente que ganha dinheiro por causa da sua imagem/trabalho.
Isso me fez lembrar, alguém tinha concedido um ensaio fotográfico vestida de Merylin Monroe, não cobrou nada por isso por causa da nostalgia que tinha com isso e tal, mas a revista que a publicou, além de não ter pago o cache, vendeu a edição como água;
Não cobrar pelo trabalho pode até soar bacana e tal, mas eu considero um atentado ao profissionalismo de modo geral.Poderia cobrar pelo menos um salário mais minguado.
sem contar que Je Gordon é sócio da equipe onde corre...não ganha no salário para fazer bonito, mas e a grana que entra do patrocínio? Será que não sai de um lado mas entra de outro?
Leonardo, quem errou aqui fui eu, e na semântica. Quando disse q Gordon abriu mao de um salário milionário, me referi ao "milionário", nao ao "salário". Lendo agora, vi q ficou confuso mesmo. Fique tranqüilo, Gordon ainda vai receber para correr, mas bem menos do que ganhava até agora.
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
6 comentários:
Puxa Ico, por esta eu não esperava. Mas é daí que vem a graça do automobilismo americano em relação ao europeu.
Poutz Ico...essa atitude do Jeff Gordon soa quase como patriotica.
Bom...se não vai mais existir piloto de teste então vão criar a de piloto reserva?
Como fica eventual substituição de um titular por algum impedimento num GP?
A equipe pode chamar qualquer um quem tenha a super licença?
Sds
Não concordo com a atitude do Jeff Gordon, por um simples motivo: Se ele quer pilotar por prazer, tudo bem, mas tem um monte de gente que ganha dinheiro por causa da sua imagem/trabalho.
Isso me fez lembrar, alguém tinha concedido um ensaio fotográfico vestida de Merylin Monroe, não cobrou nada por isso por causa da nostalgia que tinha com isso e tal, mas a revista que a publicou, além de não ter pago o cache, vendeu a edição como água;
Não cobrar pelo trabalho pode até soar bacana e tal, mas eu considero um atentado ao profissionalismo de modo geral.Poderia cobrar pelo menos um salário mais minguado.
sem contar que Je Gordon é sócio da equipe onde corre...não ganha no salário para fazer bonito, mas e a grana que entra do patrocínio? Será que não sai de um lado mas entra de outro?
Leonardo, quem errou aqui fui eu, e na semântica. Quando disse q Gordon abriu mao de um salário milionário, me referi ao "milionário", nao ao "salário". Lendo agora, vi q ficou confuso mesmo. Fique tranqüilo, Gordon ainda vai receber para correr, mas bem menos do que ganhava até agora.
Abs!
Postar um comentário