Johnny Claes tinhanacionalidade belga, mas nasceu em Londres em 11 de agosto de 1916. O paiera de Bruxelas e mãe, escocesa. Suapaixão, o Jazz, surgiu antesmesmo de completar 20 anos de idade, depois de aprender a tocartrompetecomumconhecidomúsico da época, Nat Gonella. Não demorou muitoparamontarsuaprópriabanda. A “Johnny Claes and his Clae Pigeons” é tida atéhojeporespecialistascomoumgrupo à frente do seutempo, jáque o líder permitia e incentivava longossolos de seuscolegas (sim, isso é muitoantes de Miles Davis, John Coltrane, Charlie Parker, etc.).
Ao término da II Guerra Mundial (períododurante o qual gravou a maiorparte de sua discografia, em Londres), Claes voltou para Bruxelas paracuidar dos negócios de suafamília – muitoabastada, porsinal. Em 1947, ele visitou o GP da França em Lyon-Parilly e atuou como interprete dos pilotos ingleses jáqueerafluentenosdoisidiomas. Foi aíque a paixãopeloJazz deu lugar à pelavelocidade.
Claes comprou um Talbot Lago T26C, acima. A foto foi tirada no GP de Mônaco de 1950, no qual terminou emsétimolugar. Foi seumelhorresultadoem 23 participações na Fórmula 1. Mas venceu por duas vezes o GP des Frontières, em Chimay. E também o rali Liége-Roma-Liége de 1953 quando conduziu por 52 horasdepoisque o outropiloto da equipe ficou doente.
Aos 39 anos, depois de viver a vida de formaintensa, Claes sucumbiu à tuberculose. Emsuahomenagem, ouça-o comseus Claes Pigeons em “How Am I To Know”, de 1941.
Amanhã, mais um capítulo do improvável encontro entre o Jazz e a Fórmula 1. Confiram!
O próprio Claes cantava? Costumo dizer que tudo na vida é um grande aprendizado. Este é um jazz man que eu ignorava completamente. O tema é muito suingado, os sopros da parte central dele lembram Parker numa gravação para uma rádio, A WHDH em 1963 no clube Storyville Boston. mal posso esperar pelo post de amanhã então, vou ficar ouvindo Woody Herman para aplacar a curiosidade.
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
5 comentários:
O próprio Claes cantava?
Costumo dizer que tudo na vida é um grande aprendizado. Este é um jazz man que eu ignorava completamente.
O tema é muito suingado, os sopros da parte central dele lembram Parker numa gravação para uma rádio, A WHDH em 1963 no clube Storyville Boston.
mal posso esperar pelo post de amanhã então, vou ficar ouvindo Woody Herman para aplacar a curiosidade.
Nossa, Ico. Meus parabéns. Muito obrigado mesmo!
Jazz, Blues e Rock and Roll não há nada melhor na vida!
Dêem uma passadinha e confiram a cobertura da DAYTONA 500 no Blog AemD: www.automobilismoemdebate.zip.net
Groo, quem canta na gravacao é um certo Bill Lee. Claes comanda a trupe e o trompete, ao lado de seu mestre Nat Gonella.
Raul, de nada! :)
Abs!
Ico, isso sim é a vida real! Dá um filme, não acha? Ou então, para poupar, uma história em quadrinhos. E aí aparece alguém para filmar...
Abs
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