Os testes da Fórmula 1 seguem nesta semanaem Jerez e o fruto dos primeirostrabalhos de desenvolvimentojá apareceram. A McLaren estreou uma novaasatraseiracom uma curiosacurvatura na lâminainferior, tudoparatentarresolver o desgasteexcessivo dos pneus de trásque apareceram nas sessõesanteriores. Compare a novaasa (na fotosuperior, com Pedro de la Rosa) com o primeiromodelo do MP4-24 (na fotoinferior, com Lewis Hamilton em Portimão, emJaneiro).
Hoje a chuva apareceu no circuito espanhol, o que deve se repetir nos próximos dias. Má notícia para quem está com um carro ainda verde (e laranja) na pista como a Force India. E um ótimo sinal de um início de temporada imprevisível justamente pela pouca quilometragem acumulada dos novos bólidos.
Sóparacomparar: neste ano, apenas duas equipes cumpriram mais de 5.100 quilômetros de testes, o equivalente à somatotal das distâncias dos 17 GPs do calendário. Incluindo as atividadesontem, a BMW Sauber rodou 5.789 e a Ferrari, 5.543 quilômetros. Para se ter uma idéia, no mesmoperíodo do anopassado (entre 1° de janeiro e 1° de março), a McLaren liderava as estatísticascom 13.617 quilômetros completados. Neste ano, os prateadosaindanão chegaram a completartrêsmil (2.884 no total).
Some isto a uma novaaerodinâmica, ao KERS – umdispositivo complicado e de influênciadecisiva na distribuição de peso do carro – e à volta dos pneus slicks para se ter uma idéia do desafio monstruoso que os engenheiros das equipes estão enfrentando.
Masnão incorra no erro de tomar a folha de temposcomoúnicoparâmetro. McLaren e Ferrari estão bemmaisfortes do que o cronômetro sugere. Masvalenotarque Red Bull, BMW, Toyota e Williams estão obtendo bonstemposemritmoconstante e é bomficar de olhoemseuspilotos, principalmente nas primeiras etapas.
Posso me enganar redondamente, mas acho que esse Mundial 2009 será um dos mais competitivos e cheios de surpresas em muito tempo.
Essa asa com uma curvatura na frente da lãmina (será isso a tal borda de ataque?) me fez lembrar das asas traseiras das Ferrari 312 T2 e T3, que também tinham a frente elevada, mas através de um ângulo,quase uma dobra no metal, um "francho", que seguia até a "traseira" da asa.
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
3 comentários:
Concordo plenamente, Ico!
Essa asa com uma curvatura na frente da lãmina (será isso a tal borda de ataque?) me fez lembrar das asas traseiras das Ferrari 312 T2 e T3, que também tinham a frente elevada, mas através de um ângulo,quase uma dobra no metal, um "francho", que seguia até a "traseira" da asa.
abs
Fernando Amaral
Olha, eu acho que a McLaren está desesperada pq já percebeu que não será competitiva...
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