Apesar da postura de confronto adotada por Max Mosley no maisrecente de seusataques, o futuro da Fórmula 1 para o anoque vem parece estar assegurado. Nosbastidores, a discussãoagora reside nas mudanças no regulamento. Pelojeito, nãoserão muitas. Masnemporisso, deixam de ser significativas. Vamos conferir?
Reabastecimento – porserumdesejoemcomum da FIA e da FOTA, deve serproibido a partir do anoque vem. Isto vai acarretarem mudanças importantes no projeto do carro: o tamanho do tanque terá de ser aumentado; e as suspensões repensadas, para trabalharem da melhorformapossívelcomumcarroque vai iniciar a provamuito pesado e cujaalturaemrelação ao solo inevitavelmente aumentará à medidaque o combustível for consumido.
Pneus– Aqui vai acontecer uma mudançamuitoimportante – e pouco discutida atéagora: a Bridgestone decidiu que fará os pneusdianteirosmaisestreitos a partir do anoque vem. Isso vai aumentar a aderência na parte de trás (oumelhor, diminuir na frente) e exigirque os projetistas repensem completamentequestõescomogeometria de suspensão e distribuição de peso (e, aqui, levando emconta a questão do provávelfim do reabastecimento).
Motores – As trêsequipesnovasvãousarmotores Cosworth, mas dificilmente terão a permissãoparautilizargirosacima do limiteatual. E o que aconteceria se pudessem? Na conversacomalgunsespecialistas no paddock, a vantagem se resumiria principalmente aos treinos de classificação, com boas chancesparaque essas equipes conseguissem algumas poles ao longo do ano. Na corrida, porém, elas teriam umconsumomaiorque a das outras – necessitariam de tanquesmaiores, teriam umcarromais pesado e acabariam comumdesgastemaiornospneus.
KERS – Serãoobrigatórios? Proibidos? Opcionais? Haverá um modelo-padrão para todas as equipes? Aqui a coisatambém está indefinida, mas a tendência é a de que seja como nesse ano: usoopcional do dispositivo. E comquase todas as equipes abrindo mão dele.
Testes– Outraquestãoemaberto. A proibição dos testes neste ano foi umfatorimportante na contenção dos custos. Mas há uma corrente no paddockque gostaria de umas trêsouquatrosessões de testescoletivos ao longo da temporada, paradarmaischances de recuperaçãoparaquemcomeçar o anomaisatrás.
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Como se vê, sãomuitospontos indefinidos. Principalmente para as equipes que se perderam neste ano (Ferrari, McLaren, BMW, Renault), é importante chegar a um formato final para que elas concentrem o trabalho nas máquinas do ano que vem. De qualquer jeito, as mudanças propostas parecem significativas o suficiente para misturar um pouco a ordem que estamos vivendo em 2009. Neste ponto, a não adoção de um teto orçamentário vem em boa hora para os times mais ricos. Vamos conferir se eles conseguem virar o jogo no ano que vem. Porque a atual temporada já está perdida...
E você: de quais mudanças listadas acima você gosta? E de quais não gosta? Alguma sugestão? O espaço dos comentários é de vocês!
Motor, Pneus, Kers, Testes;s ei lá, não tenho muita opinião. Ou até tenho. Acho que os motores deveriam ser da forma que cada um desenvolver (tamanho, cilindros, potência, etc). Pneus eu não tenho muita idéia apesar de que gostava das brigas do começo dos anos 80. Kers uma bobagem.
Mas o mais interessante é o fim dos abastecimentos, isso eu gostaria de ver!!! Menos estratégia de box e peso (apesar das trocas de pneus) e mais disputa na pista. Se bem que não sei como fica o lado da segurança, pois os carros com tanques maiores e cheios no começo da corrida será um perigo maior.
Eu acho que o motor deveria ter uma litragem máxima, por exemplo, 2.5 e cada fabricante usasse a configuração que quisesse, 6 8 12 mas o consumo máximo de combustível durante a corrida fosse de uns 130 Lts. Seria muito fácil resolver o problema do Kers, ao invés de 6.6s por volta, uns 15s por volta já faria a pena usar o dispositivo. Ah disco de Freios 20% menores e sem os dutos do ventilação.
De fato, acho que das mudanças nas regras, as que mais afetam as equipes são duas: teto orçamentário e fim de testes durante a temporada.
Eu acho que o teto seria muito interessante do ponto de vista competitivo, mas claro que bastante difícil de controlar. As equipes REALMENTE teriam que se mostrar criativas e inovadoras com o mesmo dinheiro. Isso daria vantagem àqueles que realmente encontrassem soluções práticas e funcionais num curto espaço de tempo.
Quanto aos testes, acho que são muito úteis pra competitividade SE há um teto de orçamento. Porque é claro que as equipes mais ricas são as que mais vão ganhar com os testes, já que muitas vezes algumas equipes nem treinavam por não ter grana pra bancar os custos dessas sessões em anos anteriores.
A mudança que mais me agrada é a proibição do reabastecimento. Acho que é um fator importante para minimizar um pouco a importância das estratégias de boxe e trazer as disputas de volta para a pista.
Uma coisa que mudaria se tivesse chance, é trocar a padronização do motor pela padronização dos pneus. Apenas um fabricante, com um composto duro que se desgastasse ao longo da corrida. Quem soubesse dosar velocidade e conservação estaria na briga pela vitória.
o fim do reabastecimento vai ser uma grande valia pro esporte, acredito. se ela vier anexada com um congelamento no desenvolvimento dos pneus, e que estes sejam desenvolvidos para durar a corrida inteira.
se fosse assim, poderiam ocorrer novamente os duelos como o de Senna com o Mansell em Jerez/86 e Mônaco/92, onde o Senna, que já estava sem pneus e virando alto, pela falta de aderência, tomou um calor do Mansell calçando pneus novos.
limitação dos giros do motor a 12000 rpm, com liberdade para as fabricantes escolherem qual configuração melhor (v8, v10, v12, h16, w24, etc...) seria uma ótima opção. porque 12 mil giros? simples: os carros voltariam a ter ronco de carros, e não de motos..
não vejo como vantagem nenhum tipo de padronização entre equipamentos, isso faria com que a F1 caísse na vala comum das outras categorias.
outra coisa que acho que deveria ser feita é uma nova configuração aerodinâmica, no sentido de se criar vácuo pros carros de trás. primeiro, o final dos difusores. segundo, fundo plano de volta. terceiro, redução da altura da asa traseira em relação ao solo. quarto, com a nova configuação de pneus pro ano que vem, com a traseira mais no chão, uma diminuição da asa dianteira, que teria apenas 2 lâminas, sem regulagem durante a corrida.
Eu acho q eles deveriam criar um teto orçamentário para o motor e limitar a cavalaria dele, mas tbm permitir total liberdade nos outros pontos do motor. Os testes deveriam ser permitidos somente em circuitos ñ utilizados durante a pré-temporada, durante a temporada poderiam permitir testes na segunda-feira seguinte a cada corrida na europa e no mesmo circuito onde ocorreu a corrida. Também acho q equipes estreantes deveriam poder testar por um período maior. O Kers deveria ser opicional e ñ banido, já q quase ñ traz vantagem. Também acho q equipes estreantes deveriam poder testar por um período maior.
Aham... estes são os mandatários de sociedades que lidam com bilhões de dólares por ano falando? As brincadeiras que eu inventava quando criança para entreter meu irmão pequeno e meus priminhos tinham regras mais sólidas. CREDO!
Eu sou a favor do fim do reabastecimento, mas como fica a classificação?? No Q3 todos pesados ou abasteceriam após a classificação?? Com relação aos pneus, eu gostaria de no mínimo duas marcas. Com relação ao estreitamento,ñ tenho opinião formada. Esse Kers é uma bomba, F-1 ñ é corrida de video-game. Deveria ser abolido. Deveriam ter testes coletivos durante a temporada. Por exemplo agora que há um espaço de 3 semanas entre duas corridas. Poderiam dividir o campeonato em 3 partes e ocorrerem testes nestes intervalos. Outra coisa, deveria ser proibido o tal difusor duplo. Esse ano foi aceito pela brecha no regulamento e pq 3 equipes já terem usado, mas deveria ser abolido até pq ele dificulta a ultrapassagem. Gostei da idéia do Vasconcelos. Um dos problemas da ultrapassagem na F-1 está nos freios e isso não é discutido, quem sabe se mexendo neles ñ surtiria mais efeito do que outras coisas já usadas na categoria.
Acho muito estranho quando solicitam as equipes para diminuir seus custos/gastos, mas praticamente todo ano modificam parametros técnicos, o que resulta em gastos (!!) para desenvolver um novo carro que se encaixe nas novas regras.
Esse KERS, apesar de a idéia ser excelente, somente gerou mais gastos e pouco resultado efetivo (vejam que a BMW, o principal "cabo eleitoral" do KERS, já desistiu do dispositivo).
O que acho mais estranho nas novas regras é o estreitamento dos pneus dianteiros... querem tirar parte do grip mecanico com qual objetivo? Será que hoje, devido ao aumento da asa dianteira, os carros tem muita aderencia na frente (e isso seria uma maneira de "equilibrar" esse comportamento)?
Sobre os treinos coletivos, não seria mais interessante se as equipes pudessem usar a quinta-feira anterior ao GP pra testar os carros a vontade? Afinal de contas as equipes já estão nos circuitos, os carros já estão lá, os equipamentos, enfim, se o problema é custo não é mais barato testar onde você é obrigado a estar do que deslocar toda a equipe só para testar os carros em determinada pista no meio da temporada? Ok, testes coletivos duram normalmente três, quatro dias, as equipes testam vários ajustes, peças novas, configurações diferentes, etc, etc e etc.
Outro ponto que me chama a atenção é o fim do reabastecimento, com isso como fica o sistema de classificação? Vão manter o modelo desse ano com o pessoal indo pro Q3 com o combustível da corrida ou volta como nos anos 80 em que o pessal se classificava só com o cheiro da gasolina no tanque e depois botava a gasolina para a corrida?
E por falar em anos 80 que tal se voltasse a seção de warm-up nos domingos pela manhã, assim equipes que se classificaram mal poderiam tentar alguma novidade para a corrida e aumentar um pouco a emoção... E já que comecei a viajar, que tal derrubar a obrigatoriedade de andar com pneus moles e duros na corrida? Deixem as equipes correrem com o que for melhor pra elas.
Deveriam criar os testes coletivos com direito a comercialização do evento, ou quem for mais esperto em ler o regulamento vai dominar de novo.
E o maior desafio para resgatar a competitividade está na aerodinâmica, que chega a meter 1s de vantagem e custa uma nota preta - a Honda torrou uma fortuna nisso antes de virar Brawn e deu no que deu.
O chato é ter uma só marca de pneu - a Bridgestone é um saco.
Eu creio que com a volta do abastecimento, mesmo aumentando o peso mínimo do carro, o Kers teria de ser banido. Hoje já sem tem problemas na distribuição de peso do carro por causa disso, imagina com um carro largará muito mais pesado? Acho que será bom pra F1, ver táticas como a do Mansell fez na Inglaterra 1986: optar por uma troca de pneus, e sair andando num ritmo fortissimo pra recuperar o tempo.
Proibir o reabastecimento é o que de melhor pode acontecer com a Fórmula 1, pois os carros passarão a se comportar de forma diferente ao longo da corrida, criando diferenças de desempenho durante o percurso, criando assim mais oportunidades de disputa (sem precisarem lançar mão de "dispositivos" como punição aos pilotos em posições de largada, etc).
Com isso, talvez, as estratégias tenham de ser pensadas durante a corrida, não antes dela, e com ampla participação do piloto: nada mais chato na F1 atual que as estratégias de box... A F1 tem que ser a encenação de uma batalha, não a positivação de uma estratégia pré-definida. E o piloto tem de volta a ser o protagonista, não um subalterno de seu engenheiro.
Gosto das mudanças propostas, o KERS tem que ser abandonado de qualquer jeito. As equipes deveriam repensar o limite de giros, sem ele as ultrapassagens continuarão raras demais.
Pessoal, com o fim do reabastecimento, a questao de treinos com combustível acaba. No Q3, iriam todos com um "cheirinho" de gasolina e que o mais rápido seja o melhor!
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
19 comentários:
Motor, Pneus, Kers, Testes;s ei lá, não tenho muita opinião. Ou até tenho.
Acho que os motores deveriam ser da forma que cada um desenvolver (tamanho, cilindros, potência, etc). Pneus eu não tenho muita idéia apesar de que gostava das brigas do começo dos anos 80.
Kers uma bobagem.
Mas o mais interessante é o fim dos abastecimentos, isso eu gostaria de ver!!! Menos estratégia de box e peso (apesar das trocas de pneus) e mais disputa na pista. Se bem que não sei como fica o lado da segurança, pois os carros com tanques maiores e cheios no começo da corrida será um perigo maior.
Eu acho que o motor deveria ter uma litragem máxima, por exemplo, 2.5 e cada fabricante usasse a configuração que quisesse, 6 8 12 mas o consumo máximo de combustível durante a corrida fosse de uns 130 Lts. Seria muito fácil resolver o problema do Kers, ao invés de 6.6s por volta, uns 15s por volta já faria a pena usar o dispositivo. Ah disco de Freios 20% menores e sem os dutos do ventilação.
De fato, acho que das mudanças nas regras, as que mais afetam as equipes são duas: teto orçamentário e fim de testes durante a temporada.
Eu acho que o teto seria muito interessante do ponto de vista competitivo, mas claro que bastante difícil de controlar. As equipes REALMENTE teriam que se mostrar criativas e inovadoras com o mesmo dinheiro. Isso daria vantagem àqueles que realmente encontrassem soluções práticas e funcionais num curto espaço de tempo.
Quanto aos testes, acho que são muito úteis pra competitividade SE há um teto de orçamento. Porque é claro que as equipes mais ricas são as que mais vão ganhar com os testes, já que muitas vezes algumas equipes nem treinavam por não ter grana pra bancar os custos dessas sessões em anos anteriores.
Enfim, a ver!
A mudança que mais me agrada é a proibição do reabastecimento. Acho que é um fator importante para minimizar um pouco a importância das estratégias de boxe e trazer as disputas de volta para a pista.
Uma coisa que mudaria se tivesse chance, é trocar a padronização do motor pela padronização dos pneus. Apenas um fabricante, com um composto duro que se desgastasse ao longo da corrida. Quem soubesse dosar velocidade e conservação estaria na briga pela vitória.
Ico,
Esperamos que essas variaveis possam realmente trazer uma competitividade na proxima temporada.
abraço
o fim do reabastecimento vai ser uma grande valia pro esporte, acredito. se ela vier anexada com um congelamento no desenvolvimento dos pneus, e que estes sejam desenvolvidos para durar a corrida inteira.
se fosse assim, poderiam ocorrer novamente os duelos como o de Senna com o Mansell em Jerez/86 e Mônaco/92, onde o Senna, que já estava sem pneus e virando alto, pela falta de aderência, tomou um calor do Mansell calçando pneus novos.
limitação dos giros do motor a 12000 rpm, com liberdade para as fabricantes escolherem qual configuração melhor (v8, v10, v12, h16, w24, etc...) seria uma ótima opção. porque 12 mil giros? simples: os carros voltariam a ter ronco de carros, e não de motos..
não vejo como vantagem nenhum tipo de padronização entre equipamentos, isso faria com que a F1 caísse na vala comum das outras categorias.
outra coisa que acho que deveria ser feita é uma nova configuração aerodinâmica, no sentido de se criar vácuo pros carros de trás. primeiro, o final dos difusores. segundo, fundo plano de volta. terceiro, redução da altura da asa traseira em relação ao solo. quarto, com a nova configuação de pneus pro ano que vem, com a traseira mais no chão, uma diminuição da asa dianteira, que teria apenas 2 lâminas, sem regulagem durante a corrida.
acho que é isso
Eu acho q eles deveriam criar um teto orçamentário para o motor e limitar a cavalaria dele, mas tbm permitir total liberdade nos outros pontos do motor.
Os testes deveriam ser permitidos somente em circuitos ñ utilizados durante a pré-temporada, durante a temporada poderiam permitir testes na segunda-feira seguinte a cada corrida na europa e no mesmo circuito onde ocorreu a corrida.
Também acho q equipes estreantes deveriam poder testar por um período maior.
O Kers deveria ser opicional e ñ banido, já q quase ñ traz vantagem.
Também acho q equipes estreantes deveriam poder testar por um período maior.
As taticas vão continuar ,as corridas ainda terão duas ou três trocas de pneus ,principalmente agora que o carro sai pesado e o desgaste será maior.
Uma mudança que gostaria de ver é o aumento do peso minimo na F1 ,pelo menos mais 100 kg ,quem sabe aumenta significamente o espaço nas frenagens .
Jonny'O
Aham... estes são os mandatários de sociedades que lidam com bilhões de dólares por ano falando? As brincadeiras que eu inventava quando criança para entreter meu irmão pequeno e meus priminhos tinham regras mais sólidas. CREDO!
Eu sou a favor do fim do reabastecimento, mas como fica a classificação?? No Q3 todos pesados ou abasteceriam após a classificação??
Com relação aos pneus, eu gostaria de no mínimo duas marcas. Com relação ao estreitamento,ñ tenho opinião formada.
Esse Kers é uma bomba, F-1 ñ é corrida de video-game. Deveria ser abolido.
Deveriam ter testes coletivos durante a temporada. Por exemplo agora que há um espaço de 3 semanas entre duas corridas. Poderiam dividir o campeonato em 3 partes e ocorrerem testes nestes intervalos.
Outra coisa, deveria ser proibido o tal difusor duplo. Esse ano foi aceito pela brecha no regulamento e pq 3 equipes já terem usado, mas deveria ser abolido até pq ele dificulta a ultrapassagem.
Gostei da idéia do Vasconcelos. Um dos problemas da ultrapassagem na F-1 está nos freios e isso não é discutido, quem sabe se mexendo neles ñ surtiria mais efeito do que outras coisas já usadas na categoria.
Acho muito estranho quando solicitam as equipes para diminuir seus custos/gastos, mas praticamente todo ano modificam parametros técnicos, o que resulta em gastos (!!) para desenvolver um novo carro que se encaixe nas novas regras.
Esse KERS, apesar de a idéia ser excelente, somente gerou mais gastos e pouco resultado efetivo (vejam que a BMW, o principal "cabo eleitoral" do KERS, já desistiu do dispositivo).
O que acho mais estranho nas novas regras é o estreitamento dos pneus dianteiros... querem tirar parte do grip mecanico com qual objetivo? Será que hoje, devido ao aumento da asa dianteira, os carros tem muita aderencia na frente (e isso seria uma maneira de "equilibrar" esse comportamento)?
Sobre os treinos coletivos, não seria mais interessante se as equipes pudessem usar a quinta-feira anterior ao GP pra testar os carros a vontade?
Afinal de contas as equipes já estão nos circuitos, os carros já estão lá, os equipamentos, enfim, se o problema é custo não é mais barato testar onde você é obrigado a estar do que deslocar toda a equipe só para testar os carros em determinada pista no meio da temporada? Ok, testes coletivos duram normalmente três, quatro dias, as equipes testam vários ajustes, peças novas, configurações diferentes, etc, etc e etc.
Outro ponto que me chama a atenção é o fim do reabastecimento, com isso como fica o sistema de classificação? Vão manter o modelo desse ano com o pessoal indo pro Q3 com o combustível da corrida ou volta como nos anos 80 em que o pessal se classificava só com o cheiro da gasolina no tanque e depois botava a gasolina para a corrida?
E por falar em anos 80 que tal se voltasse a seção de warm-up nos domingos pela manhã, assim equipes que se classificaram mal poderiam tentar alguma novidade para a corrida e aumentar um pouco a emoção... E já que comecei a viajar, que tal derrubar a obrigatoriedade de andar com pneus moles e duros na corrida? Deixem as equipes correrem com o que for melhor pra elas.
Ico, e como é que ficaria o treino de classificação? Voltaria à moda antiga (que era o que realmente separa 'us minino' 'dus hômi')?
Deveriam criar os testes coletivos com direito a comercialização do evento, ou quem for mais esperto em ler o regulamento vai dominar de novo.
E o maior desafio para resgatar a competitividade está na aerodinâmica, que chega a meter 1s de vantagem e custa uma nota preta - a Honda torrou uma fortuna nisso antes de virar Brawn e deu no que deu.
O chato é ter uma só marca de pneu - a Bridgestone é um saco.
Eu creio que com a volta do abastecimento, mesmo aumentando o peso mínimo do carro, o Kers teria de ser banido. Hoje já sem tem problemas na distribuição de peso do carro por causa disso, imagina com um carro largará muito mais pesado?
Acho que será bom pra F1, ver táticas como a do Mansell fez na Inglaterra 1986: optar por uma troca de pneus, e sair andando num ritmo fortissimo pra recuperar o tempo.
Abraço,
Sidinei Gadelha
Proibir o reabastecimento é o que de melhor pode acontecer com a Fórmula 1, pois os carros passarão a se comportar de forma diferente ao longo da corrida, criando diferenças de desempenho durante o percurso, criando assim mais oportunidades de disputa (sem precisarem lançar mão de "dispositivos" como punição aos pilotos em posições de largada, etc).
Com isso, talvez, as estratégias tenham de ser pensadas durante a corrida, não antes dela, e com ampla participação do piloto: nada mais chato na F1 atual que as estratégias de box... A F1 tem que ser a encenação de uma batalha, não a positivação de uma estratégia pré-definida. E o piloto tem de volta a ser o protagonista, não um subalterno de seu engenheiro.
De dez anos pra cá essas regras não param de mudar! Até quando mesmo senhor Mosley? 2012? putz... tá longe ainda!
Gosto das mudanças propostas, o KERS tem que ser abandonado de qualquer jeito. As equipes deveriam repensar o limite de giros, sem ele as ultrapassagens continuarão raras demais.
Pessoal, com o fim do reabastecimento, a questao de treinos com combustível acaba. No Q3, iriam todos com um "cheirinho" de gasolina e que o mais rápido seja o melhor!
No fundo é isso o que mais me agrada!
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