Mônaco tem umcenárioimutável e inconfundível. Monza, o ar eletrizado pelostorcedores e pelas árvores do parqueque filtram os raiossolares. Mas o circuitoqueeumaisgosto nessas andançasatrás da Fórmula 1 é o de Spa-Francorchamps. Pelatradição de das corridas (na imagem, Jim Clark rumo à vitóriaem 62), a beleza da floresta, o charme das vilascujosnomes batizam as curvas do circuito, o climaimprevisível, o traçado que é sinônimo de velocidade, as cervejas belgas, a casa alugada e dividida com os colegas, sede de jantares divertidos e muitarisada.
É daquelas corridasque a gentemarcacom uma canetavermelha no calendário. Legalquefinalmente chegou. Amanhã a gentevolta, direto do maislongo e belocircuito da temporada, atélá!
Ico, normalmente eu vejo seu trabalho com grande admiração. Mas é no fim-de-semana de Spa que tenho é profunda inveja dele. hahahahahaha!!! falando nisso, Bernie esqueceu aquela idéia-furada de fazer corridas em Spa a cada 2 anos? (diz que sim!!)
Legais esses outdoors, um de bebidas e o outro de cigarro. Estavam prevendo ofuturo da publicidade no autombilismo! Mas pelos meus conhecimentos de design gráfico, é mto estranho que um país como a Bélgica, próximo a Holanda e Alemanha, usar uma linguagem visual de dez anos antes em seus anúncios.
Daniel Médice, assim é meu país. Apesar de caber inteirinho dentro do Pará, e espremido entre Alemanha e Holanda, temos como referencial a desinibição e a "destradição" de preconceitos. Ñ é á tôa que sediamos a Comunidade Européia. Sugiro vir p cá na sua próxima viajem e assistir à F1 em Spa. Sua surpresa será inolvidável! Saudações belgo-monarquistas carlo paolucci
Caro Paolo, Talvez eu tenha me expressado mal em minhas indiossincráticos (e pouco embasados) comentários sobre design.
Nasci e cresci no Brasil, um país que desenvolveu uma linguagem publicitária muito presente e premiada (embora de gosto duvidoso, em minha opinião). O problema de tal linguage foi ela ter fomentado um desejo de consumo ao qual boa parte da população não é capaz de corresponder - uma classe dominante que gosta de se definir pelo consumo é terrível... E pior: como diz Adorno, as classes menos favorecidas absorvem mais facilmente que os dominantes a ideologia que os submete.
Por isso, uma observação sobre a linguagem visual passa longe de ser uma crítica à Bélgica. O que causa estranhamento na foto, na colocação destes cartazes, é de natureza distinta: quem os colocou lá? Foi feito para quem ver? Como a F1 era vista, assistida naquela época?
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
5 comentários:
acho aquela foto da eau rouge em 65, q vc publicou às vésperas do GP belga em 2008, fantástica.
tá aqui: http://blog-do-ico.blogspot.com/2008/08/foto-do-dia-gp-da-blgica-de-1965.html
e inspirou isso aqui: http://marcelourania.blogspot.com/2008/09/quando-as-curvas-tm-nomes.html
"Uma pista em que as curvas têm nomes, sinal inequívoco que se trata de um traçado com tradição!"
abraços!
Ico, normalmente eu vejo seu trabalho com grande admiração. Mas é no fim-de-semana de Spa que tenho é profunda inveja dele. hahahahahaha!!!
falando nisso, Bernie esqueceu aquela idéia-furada de fazer corridas em Spa a cada 2 anos? (diz que sim!!)
Legais esses outdoors, um de bebidas e o outro de cigarro. Estavam prevendo ofuturo da publicidade no autombilismo! Mas pelos meus conhecimentos de design gráfico, é mto estranho que um país como a Bélgica, próximo a Holanda e Alemanha, usar uma linguagem visual de dez anos antes em seus anúncios.
Daniel Médice, assim é meu país. Apesar de caber inteirinho dentro do Pará, e espremido entre Alemanha e Holanda, temos como referencial a desinibição e a "destradição" de preconceitos. Ñ é á tôa que sediamos a Comunidade Européia. Sugiro vir p cá na sua próxima viajem e assistir à F1 em Spa. Sua surpresa será inolvidável!
Saudações belgo-monarquistas
carlo paolucci
Caro Paolo,
Talvez eu tenha me expressado mal em minhas indiossincráticos (e pouco embasados) comentários sobre design.
Nasci e cresci no Brasil, um país que desenvolveu uma linguagem publicitária muito presente e premiada (embora de gosto duvidoso, em minha opinião). O problema de tal linguage foi ela ter fomentado um desejo de consumo ao qual boa parte da população não é capaz de corresponder - uma classe dominante que gosta de se definir pelo consumo é terrível... E pior: como diz Adorno, as classes menos favorecidas absorvem mais facilmente que os dominantes a ideologia que os submete.
Por isso, uma observação sobre a linguagem visual passa longe de ser uma crítica à Bélgica. O que causa estranhamento na foto, na colocação destes cartazes, é de natureza distinta: quem os colocou lá? Foi feito para quem ver? Como a F1 era vista, assistida naquela época?
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