O céu ficou de principal testemunha para o passeio da Mercedes-Benz na sua estréia na Fórmula 1 (clique para ampliar). Com o belo W196 Streamliner, Juan Manuel Fangio e Karl Kling colocaram uma volta de vantagem em todos os adversários para estabelecer uma dobradinha. Um resultado que só seria repetido 55 anos depois pela Brawn GP, no último GP da Austrália.
Numa dessas reviravoltas do destino, a Brawn GP foi absorvida pela Mercedes para sua volta como equipe própria na Fórmula 1. Hoje, a equipe anunciou um de seus pilotos, o alemão Nico Rosberg. Que vai entender meu trocadilho em alemão nessa comparação com o passado: es klingt nicht nach Fangio (“não soa como Fangio”).
Tenho certeza que o carro será bom (e espero que eles mantenham a denomição “W” para seus carros de grand prix). Mas não vejo Nico Rosberg como um nome à altura da tradição vencedora do passado. Os tempos mudam, claro, mas não o vejo pronto para liderar uma equipe com equipamento para brigar pelo título. Ainda.
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10 comentários:
Uma volta de vantagem sobre todos o adversários é um belo feito, ainda mais em Reims, muito maior e mais rápido que Albert Park. Mas ok, as Mercedes tiveram uns 200km a mais para realizar o feito do que as Brawn...
Ico,
Discordo da sua opinião. Creio que realmente chegou o momento do Rosberguinho se impor e mostrar porque está na F1. Ele é ótimo piloto, não apenas rápido mas também constante e com um enorme conhecimento técnico. Portanto, está na hora de ele, sim, tentar liderar uma equipe.
Grande abraço!!!
Excelente post Ico, segue abaixo minha teoria sobre a Mercedes GP (nome q soa muito estranho por sinal, melhor seria Mercedes F1 Team):
A Mercedes comprou a Brawn e - finalmente - está de volta à F1 como equipe oficial. Essa idéia de retornar à F1 começou em 1993 (antes, já no final da década de 1980, mas se materializou em 1993), quando, apoiando Petter Sauber - parceiro da montadora alemã no extinto Grupo C - surgiu a Sauber Mercedes.
O objetivo da Mercedes naquela época era que a dupla de pilotos fosse alemã. Para tal fim, desde 1989 a Mercedes apadrinhava, por meio do Mercedes Junior Team - no Grupo C, as carreiras de algumas jovens promessas do automobilismo alemão, entre elas Karl Wendlinger (ainda que austríaco), Heinz Harald Frentzen e Michael Schumacher. Esses pilotos eram preparados não somente para o campeonato do Grupo C, mas para serem as estrelas alemãs da F1. Por questões contratuais Schumacher permaneceu na Benetton e a dupla da Sauber acabou sendo formada por Wendlinger e Frentzen
Mas, vamos ao que importa: O fato é que praticamente em toda a sua carreira Michael Schumacher trabalhou com Ross Brawn, levando-o consigo para a Ferrari em 1996. Agora que a Mercedes comprou a Brawn GP, novamente pretenderá ter uma dupla de pilotos alemãos. Schumacher disse que não descarta um retorno à F1, e teria grandes motivos para fazê-lo pela Mercedes, já que a montadora o apoiou no principio da carreira e ainda trabalharia novamente ao lado de Ross Brawn. Ouso dizer que em 2011 a dupla da Mercedes será Schumacher e Vetel, em 2010 provavelmente o segundo piloto será o N. Rosberg, devido ao vínculo de Vetel com a Red Bull.
Além do mais, existem boatos de que Schumacher estaria se desvinculando da Ferrari e teve conversas com a direção da Mercedes em Abu Dabi.
Será interessante prestar atenção nos próximos capítulos...
Valeu.
Melhor falar para ele:du bist mehr fur Klingt als Fangio.
hehehehehe
Para mim não passa de um jovem bom piloto.
Trulli,Fisichella,Frentzen também começaram correndo muito bem mas com um carro fraco.Quando ganharam um carro competitivo não mostraram potencial de um campeão mundial.Acho que Rosberg também se inclui nesse grupo.Não tem cara de primeiro piloto de uma grande equipe.(hoje a Williams não é uma grande equipe,que luta todo ano por titulo mundial)
A temporada que vem vai mostrar se ele consegue liderar um time campeão mundial ou se será só mais um bom piloto na F1.
Aqueles carros lindos da foto eram F1?
Também não vejo Nico como um nome à altura da tradição Mercedes, mas penso que deva estar chegando algo muito grande por ai... (Sim! Eu ouço o Pole Position do Celso Miranda...)
Off topic, eu tenho comigo que o Jenson Button tomou um pé na bunda de alguém calçado com um sapato de cromo alemão. E para que ele não fosse tão "queimado" acabou com um cockpit da mclata nas mãos.
Tipo prêmio de consolação ou acordo trabalhista pela recisão do
contrato... Entendeu?
Deixei a teoria completa no meu espaço... Olha, é meio louco, mas faz sentido.
Eu, como sempre, falo da foto:
Nova para mim Ico, muito legal, mas ao mesmo tempo é muito estranha.
Ambos os carros estão sem numeração. Estranho demais isso.
Será que os números foram apagados? (pelo próprio livro, ou revista antes da impressão)
Isso é claramente Reims, e como quase não se existia testes antigamente, fico com a opção que a foto recebeu algum tipo de tratamento.
É bem off o comentário, mas sou meio fissurado nessas coisas.
Rianov, a foto é de um anuário alemao da época (o livro foi impresso no início de 1955), entao é difícil imaginar em foto tratada. Minha teoria: ela pode ter sido feito nos primeiros treinos, assim q os carros desceram do caminhao, e os números só foram pintados depois.
Vou dar uma pesquisada nisso depois com calma para ver se descubro mais alguma coisa.
Abs!
Bela foto, Ico!
Naquele dia até o céu ficou cinzento...
Quanto à questão dos números, talvez seja mesmo uma espécie de "shakedown" antes dos treinos para o GP...
Curiosidade: O "W" dos Mercedes vem de 'Wagen'? E o "196"?
Já os motores são M196. "M" de 'Motoren'?
Se o Schummy voltar a pilotar um F1pela Mercedes, acaba o sonho do Nico Rosberg de se tornar primeiro piloto ou campeão... alguém duvida?
abraço,
Renato
Ops! Em tempo....
Na foto, além da falta dos números dos carros, falta o principal: Cadê a "estrela de três pontas" da Mercedes no "bico" dos carros?
[Renato]
Ico, finalmente alguém concorda comigo quanto ao Rosberguinho. Também não me enche os olhos, tal como seu conterrâneo Vettel, ou Hamilton. Mas quem sabe, Button também nunca foi considerado uma Brastemp, mas chegou lá. Mas que ambos não tem aquele jeitão, não tem.
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