sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

E OS PNEUS?

Faltam 65 dias para o início do Mundial 2010 (confira o contador que estréia hoje no blog no menu ao lado) e alguns detalhes ainda precisam ser esclarecidos, como a pontuação (post abaixo) e também a configuração de algumas equipes no que diz respeito a pilotos e cargos técnicos. Mais significativo que isso é que faltam 14 meses para o início do Mundial 2011 e os carros da categoria estão, até o momento, descalços.

O
macacão de Sebastian Vettel ainda nem tinha secado do banho de champanhe que recebera no pódio de Abu Dhabi quando a Bridgestone anunciou que estava deixando a Fórmula 1 no final de 2010. A velocidade do anúncio foi feita porque os japoneses sabem do tempo que leva para desenvolver um composto para a categoria. “Dezesseis meses é um pouco apertado para se preparar uma entrada na F-1 como fornecedor de pneus”, avaliou na época o diretor-esportivo Hiroshi Yasukawa.

se passaram dois e a FIA ainda não determinou um sucessor para a Bridgestone. A verdade é que nenhuma marca está tremendamente animada para assumir a tarefa. O desenvolvimento dos compostos é caro, os custos operacionais são altos e o retorno de marketing é questionável. Vale darmos uma olhada nas alternativas que se costuram nos bastidores.

A
saída de Max Mosley pode ajudar a atrair a Michelin de volta, mas os franceses aceitariam a F-1 se houver uma marca concorrente, pois acreditam que a melhor maneira de promover seus produtos é através da disputa direta na pista com uma marca rival. A Pirelli é outra empresa que está sendo consultada e a idéia de dividir o trabalho também lhe atrai, que os custos operacionais cairiam pela metade. A marca vai atuar em 2010 na GP3, a nova categoria que estará dentro do programa da F-1. Duas marcas sul-coreanas, a Kumho e a Hankook demonstraram interesse. Elas atuam em campeonatos na Europa e a inclusão do GP da Coréia do Sul no calendário tornou a plataforma mais atrativa para elas.

O importante é que a escolha aconteça o mais rápido possível. Afinal, a empresa escolhida (ou as empresas, se for mais de uma) terá pouco tempo para desenvolver um composto para o ano que vem e, de acordo com as regras da própria FIA, poderia testá-los em modelos de 2008 – ainda construídos com base nos pneus sulcados. está mais um belo abacaxi para o senhor Jean Todt descascar. Vamos agir?

14 comentários:

Julio Cezar Kronbauer disse...

Estranha a atitude da Michelin: só aceita voltar à F1 se houver um concorrente.

Quando disputava palmo a palmo com a Bridgestone, fez aquele fiasco no GP dos USA em 2005, e resolveu abandonar o barco um ano antes de encerrar o contrato.

Porque só agora iria querer voltar? A "crise" não é motivo...

Marcos Antonio disse...

Bem acho legal ter mais d euma empresa no fornecimento de pneu, mas como a F1 está sem nenhuma, o monopolio não faria mal inicialmente...

E se a F1 for calçada por Hankook e Kumho, seria no mínimo estranho, nunca ouvi falar delas!

Julio Cezar Kronbauer disse...

Sei que a Kumho já forncecia pneus para a Fórmula 3, mas a Hankook, só em caminhonetes e picapes de rua.

Caíque Pereira. disse...

Como os pneus terão que durar muito mais, já que os F1 sairão com 220 litros no tanque, acho que para tapar o sol com uma peneira sem muitos furos, o ideal seria apenas um tipo de pneu, duro pra caramba e só. Nesse caso bastaria uma marca/fabricante. O ideal é ter-se mais que uma marca e haver disputa entre eles.

Ico (Luis Fernando Ramos) disse...

A Khumo está na F-3 como o Julio falou e a Hankook trabalha com equipes em Le Mans.

Abs!

Tomas disse...

seria bom se tivesse uma boa disputa entre as marcas,,,,
pirelli e michelin,, talvez
abs!
Tomas, do Blog Fórmula 1
www.theformula1-blog.blogspot.com

Ron Groo disse...

Eu sou muito a favor de duas fornecedoras de pneu. Quanto mais concorrencia melhor.

Marconi disse...

Coloca logo três ou quatro fornecedores, que a F1 vai ganhar bastante.

Delta Alfa disse...

Discordo de alguns colegas acima. Pneu hj é quase tudo e se sua equipe n está calçada com o forncedor "certo", adeus chances de vitória.
O monopólio é o mais justo.
O Bernie deveria levar um pouquinho menos do bolo e pagar um fornecedor. Talvez a própria Bridgestone.

Herik disse...

E a Continental? Nada?

Anônimo disse...

A FIA e Ecclestone saíram batendo portas e mais portas nos últimos anos... agora tá difícil alguém querer entrar na "porta dos pneus"!

Não seria interessante - assim como acontece no caso dos motores - que as equipes negociassem diretamente com os fabricantes de pneus?
Assim poderia haver um número maior de fabricantes de pneus envolvidos na F1, consequentemente uma maior disputa (como quer a Michelin e, acho, a maioria dos fãs da F1). E o custo para cada uma poderia ser, também, menor.
Restaria à FIA a regulamentação e/ou especificações dos pneus...

Também gosto da idéia de mais marcas de pneus envolvidas na F1.

um abraço,
Renato

Fernando Kesnault disse...

Bem feito. O pessoal da f-1 se acha o Máximo e não é nada. Por mim a f-1 deveria acabar. Se fosse a Michelin nao entraria de jeito nenhum, depois da cachorrada que fizeram com ela para sair da f-1. E mais, creio que a Campos e a USF1 são fiascos que não terminam a temporada e nem começam às vezes....

ba disse...

F-1 2010, como diria a Senadora Biônica (da Terça Insana): "problemas angulares, resolvidos em mesas ovais por bestas quadradas"

Roberto disse...

Bem, eu acho que deveriam entrar a Recauchutadora Itaipava, Pneuback e a BS Colway. Aproveitaria todas as carcaças de 2009 e 2010 e seria ecologicamente correto...