Não conheci Ayrton Senna pessoalmente. A primeiracorridaqueeu cobri na Fórmula 1 foi justamente o primeiro GP do Brasil depois da suamorte. Masatéhojeme impressiona comoelesempre esteve presente de alguma forma na categoriadurantetodoesseperíodo, umtemarecorrente na memória de todos, umparâmetro de compromissototalcom o trabalho. Tive a chance de conversarcom várias pessoasque conviveram com o pilotobrasileiroparasaber o que vem na mentequando pensam nele hoje. O resultado foi ummosaico interessante quenosajuda a entender o tamanho do legadoqueele deixou na categoria.
O RIVAL - É uma perguntamuitodifícil. São tantas coisasque vêm à cabeça. Pensando hoje, é claroque seria muitobom tê-lo aqui, nessa festaespecial dos 60 anos da F-1. O que une todos os que estão aqui? Todosnós tivemos sucesso, porque fomos campeões, e temos amigosque se machucaram ou morreram. Quando olhamos nosolhos uns dos outros, pensamos como é bomestaraquiparalembrar de tudo o que aconteceu. Hoje, penso no Ayrton dessa forma, ele é parte do esporte e parte destes pilotosque tiveram azar neste esporte. (Alain Prost, 55 anos, francês, enfrentou Ayrton Senna nas pistasemnovetemporadasentre 1984 e 93, divindo comele a equipe McLaren em 1988 e 89)
O AMIGO - Quando penso no Ayrton hoje? Penso no melhorpiloto de todos os tempos. Acho queissojá diz tudo. (Gerhard Berger, 50 anos, austríaco, foi companheiro de Senna na McLaren de 1990 a 92 e um dos maioresamigos do brasileiro na F-1)
O COMPANHEIRO DE EQUIPE - Ayrton eraumindivíduoúnico. Tinhaum comprometimento enormecom a competição e a pilotagem. Eraporsisóumhomemespecial. Quandoeupenso nele, penso na suaperda, no sentido da tragédia de não tê-lo vistocontinuar. E também no seulegado, no seuenormeespírito, nãosó o da competição, mas o de assuntosalém da Fórmula 1. (Damon Hill, 49 anos, inglês, companheiro de equipe de Senna nas trêsprovasque o brasileiro disputou no Mundial de 1994 pela Williams)
O PUPILO - O Ayrton era uma pessoajovem, eunãoconsigoimaginar o Ayrton como seria hoje, se estaria careca... Eu vejo de umladopessoal, sempre lembro dele sorrindo e é essa imagemque permanece paramim. Provavelmente elenão estaria pilotando mais, mascomcerteza teria conseguido maistítulospara o Brasil. (Rubens Barrichello, 37 anos, brasileiro, conquistou seuprimeiropódio na F-1 uma corridaantes do GP de San Marino de 1994 e está na categoriaatéhoje)
O SOBRINHO - Eupenso nele comomeutio. Mas é clarotambémque o vejo como uma inspiração e uma referência. Sempreme inspirei nele desdepequeno e aprendi muitocom a maneiraqueeletinha de encarar o automobilismo. Masnão tive quemudar o jeitoqueeu sou paraisso, a família tem muito dessa natureza e acho queisto está funcionando bemparamim. (Bruno Senna, 26 anos, brasileiro, começou no kart porinfluência e com o suporte do tio Ayrton Senna. Fez suaestréia na F-1 no últimofinal de semana)
O FISIOTERAPEUTA - Aindame sinto muito ligado à família Senna. Aindaquenãonos encontremos muito, masissonão importa. Gostaria de voltar a encontrarDona Neide, Milton. É algodifícil de explicar, masvocê pode imaginar. Foi umperíodotãopositivoque passei comele, comaquelecaráter, isso foi uma partemuitoimportante da minhavida. Sobre o que vem à cabeçaquandopenso no Ayrton... É uma energiamuitogrande, não há uma únicacaracterísticaque se possa destacar nele. Há umtodo. Elenão pilotava sóparasioupelodinheiro, mas queria vencerpara o país, daralegriaspara as pessoas do país. Era uma paixãomuitoprofunda nele, quenãoera de maneira nenhuma fingida. Era verdadeira e os torcedores sentiam isto. Acho quecadabrasileiro conseguia sentirisso e se identificarcom uma pessoaqueeraespecial, maseraumigual a eles, não importando se eraumjovemouumvelho, umricoouumpobre. Eraalgoespecial. Estou há tantotempo na categoria, já vivi tantacoisamas, quantomais os anos passam maiseu percebo comoeleera uma personalidadeespecial e euaté sinto uma ponta de orgulhoporter participado umpouco dessa história. (Joseph Leberer, 52 anos, austríaco, foi o fisioterapeuta de Ayrton Senna de 1988 a 1994 e era a pessoa no paddock da F-1 emquem o brasileiromaistinhaconfiança)
O MECÂNICO - A primeiracoisaqueeupenso é que é uma penanão tê-lo maiscom a gente, especialmenteagoraque temos a volta de Schumacher, umpilotoque quebrou tantosrecordes e estabeleceu marcasquenuncaserão superadas. Acho quetodosestesrecordesnão teriam acontecido se Ayrton ainda estivesse correndo. Schumacher teve umpoucomais de facilidadeporqueemsuaépocanão havia rivaistãofortescomo na época do Ayrton - nãoporqueele quis assim, masporque as coisas aconteceram dessa maneira. Nostempos de Senna havia pilotos de muitaqualidade, como Prost, Mansell e Piquet, emcarrosbonstambém. Mas, antes de tudo, todos perdemos essas disputasincríveisque aconteceriam entre Senna e Schumacher. Sim, é uma pena. O que Ayrton faria agora? Não sei, seria umchefe do esporte no Brasil... Estaria de alguma forma ajudando ao Brasil, eramuitopatriota, tinhamuitoorgulho de seupaís e, comotodos sabemos, vocêsbrasileiros perderam muitocom a morte dele. Ele se foi jovemdemais. (Jo Ramirez, 68 anos, mexicano, era coordenador da equipe McLaren na passagem de Ayrton Senna pelaequipe e um de seusgrandesamigos na categoria)
22 comentários:
Anônimo
disse...
Hoje 50 anos do maior atleta do Brasil e do mundo, ele continua no meu coração para sempre... Sofri muito no dia que ele se foi, saudades de sua fã Rosiléia Rangel.
Um post pertinente, afinal são palavras de quem o conheceu e conviveu com ele. Isto dá a credibilidade que falta quando fãs falam de alguém. já que temos o habito de santificar nossos ídolos após a morte. Parabéns Ico. Fiz lá minha homenagem, em forma de conto ficcional, e te citei nominalmente.
Certamente o maior ídolo que o país já teve. Os verdadeiros heróis conseguem continuar fazendo o bem, mexendo com o coração de todos, mesmo que já não mais presentes fisicamente. Senna é assim. Ainda continua a fazer com que todos nós sintamos um gosto especial ao falarmos que somos brasileiros.
Quanta choradeira hein! Ico! Só faltou falar que as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas sem ele. Custa lembrar somente do piloto. Era só um piloto de carros, dos bons, e mais nada.
Você é o pseudônimo do Flavio Gomes? Porque ele escreveu exatamente isso no blog dele ontem. E, pelo menos na minha opinião (disse isso lá), falar uma coisa dessas é só um jeito fácil de gerar uma polêmica besta e conseguir pageviews ainda mais bestas (a famosa lógica Milton Neves).
@Ico
Ótima coletânea de textos: é a fala dos caras, sem pieguice ou besteirol pra atrair audiência fácil. Só comprova que você é o melhor jornalista de automobilismo do Brasil atualmente.
Sou suspeito, sempre gostei do Senna pilotando. Era algo que tinha emoção, garra, coisa que o excepcional Prost não transmitia. Schummy para mim também foi excelente, mas a imagem de Dick Vigarista, ao meu ver, arranhou o esportista.
Aos que dizem que o Brasil idolatra o Senna devido às narrações ao berros do Galvão e do tema da Vitória deixo apenas uma pergunta: E como explicar o sucesso e admiração que ele tem de europeus, japoneses, etc? Sinceramente acredito que seja simplista demais explicar apenas que a mídia era enorme (o que concordo que era mesmo, mas não bastaria).
Belo post, gostei bastante das palavras do mecânico, com certeza na epoca de ayrton a categoria era mais competitiva já na do schumacher nem tanto por isso todos esses titulos dele. esse post mostra que não só o brasil perdeu um herói mas todos os que o rodiavam até a F1.
Fiquei triste na época porque o Senna, além de ter falecido, nos deixou um bom tempo sem vitórias e sem por quem torcer, mas não o vejo como um Deus ou algo parecido, apenas como um excepcional piloto. Tenho a certeza de que se ele tivesse corrido mais uns 3 anos (se vivo fosse, não teria corrido mais que isso, pois seu tesão já não era o mesmo de uns anos antes), poderia ter vencido mais um ou dois campeonatos e, por não ter morrido na frente de milhões de pessoas, não seria o que é hoje...muito do mito e fiugura do Ayrton se deve a sua morte ao vivo.
O Ayrton completou 50 anos! É o mais charmoso dos cinquentões que vivem por aí. Não falo dele no passado, pois, ele está vivo e presente o tempo todo em nossos corações sedentos para ouvir e ver exemplos como o dele. Valeu campeão! Seja feliz em seu novo plano e torça pelo Brasil, para que Ele ainda revele novos campeõs: nas pistas da vida e siga os passos do nosso Ayrton Senna do Brasil, pois, ele é nosso. Parabéns !!! ...
Simplesmente mito. Quem é Pelé perto do chefe Ayrton. Na minha opinião não chega nem aos pés. Perdemos o maior duelo de todos os tempos na F1. Foi muito trite e angustiante tudo o que aconteceu, mas temos sempre que relembrar os feitos do tri-campeão para nos inspirar e vencer nossos desafios.
Mas eu acho cruel quando personalidades como Jo Ramirez, dizem que, para Schumacher, foi "fácil" conquistar seus títulos por não ter rivais a altura.
Deve ser chato ser um heptacampeão e todo mundo dizer que o trabalho foi "fácil". Schumacher se esforçou muito para chegar onde chegou e não deve ter sido nada fácil.
Deve ser mais chato ainda, ser um campeão como Hakkinen ou Hill, que bateram Schumacher para conseguir seus títulos e ouvir que não é um piloto de tanta qualidade.
Ou seja: Se Schumacher vence, é porque os rivais não tinham qualidade.
Se Schumacher perde, é porque seu carro não era bom o bastante.
Então Schumacher também era um piloto sem qualidade?
Se Senna fosse pentaCampeão também teria sido "fácil"?
Acho que os críticos são muito mal resolvidos com os pilotos pós-Senna.
O Alemão quando começou a incomodar e a VENCER corridas com uma Benetton Verde e Amarela (B192) encontrou pela pista Nelson Piquet, Alain Prost, Senna , Mansell... e em 94 estava soberano, aí aparecerão os cometários bobos de que no reabastecimento ele ganhava 1/1,2 segundos...é mas e na pista ele ganhava mais de 10...O Senna, Piquet, Lauda, Pros foram EXCEPCIONAIS, mas há de se reconhecer que o Schumacher não fica nadaa dever a nenhum deles..é uma pena não ser um Brasileiro.
Postem a sua homenagem ao tricampeão no maior cartão de aniversário do mundo: www.senna50.com.br ou pelo twitter com #senna50 E parabéns pelo blog! Super bem feito! Mari
Á FAMILIA LIMA DESEJA UM FELIZ ANIVERSÁRIO Á AYRTON SENNA DO BRASIL NESSES 50 ANOS QUE ELE COMPLETARIA NO DIA 21 DE ABRIL QUE DEUS O ILUMINE COM 50 ESTRELAS BRILHANTE PELAS ALEGRIAS QUE ELE NOS PROPORCIONOL DURANTE SUA VIDA NA FORMULA 1 NUNCA O ESQUECEREMOS ABRAÇOS .LIMA
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
22 comentários:
Hoje 50 anos do maior atleta do Brasil e do mundo, ele continua no meu coração para sempre...
Sofri muito no dia que ele se foi, saudades de sua fã Rosiléia Rangel.
Ico,
Belo post ! Parabens pela coletânea de textos.
Um post pertinente, afinal são palavras de quem o conheceu e conviveu com ele. Isto dá a credibilidade que falta quando fãs falam de alguém. já que temos o habito de santificar nossos ídolos após a morte.
Parabéns Ico.
Fiz lá minha homenagem, em forma de conto ficcional, e te citei nominalmente.
Certamente o maior ídolo que o país já teve. Os verdadeiros heróis conseguem continuar fazendo o bem, mexendo com o coração de todos, mesmo que já não mais presentes fisicamente. Senna é assim. Ainda continua a fazer com que todos nós sintamos um gosto especial ao falarmos que somos brasileiros.
De arrepiar essas declarações. Principalmente a do Jo Ramirez. Parebéns por mais um excelente post
Quanta choradeira hein! Ico! Só faltou falar que as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas sem ele. Custa lembrar somente do piloto. Era só um piloto de carros, dos bons, e mais nada.
@Marcos B.
Você é o pseudônimo do Flavio Gomes? Porque ele escreveu exatamente isso no blog dele ontem. E, pelo menos na minha opinião (disse isso lá), falar uma coisa dessas é só um jeito fácil de gerar uma polêmica besta e conseguir pageviews ainda mais bestas (a famosa lógica Milton Neves).
@Ico
Ótima coletânea de textos: é a fala dos caras, sem pieguice ou besteirol pra atrair audiência fácil. Só comprova que você é o melhor jornalista de automobilismo do Brasil atualmente.
Ico, como todos disseram, bela coletânea.
Sou suspeito, sempre gostei do Senna pilotando. Era algo que tinha emoção, garra, coisa que o excepcional Prost não transmitia. Schummy para mim também foi excelente, mas a imagem de Dick Vigarista, ao meu ver, arranhou o esportista.
Aos que dizem que o Brasil idolatra o Senna devido às narrações ao berros do Galvão e do tema da Vitória deixo apenas uma pergunta: E como explicar o sucesso e admiração que ele tem de europeus, japoneses, etc? Sinceramente acredito que seja simplista demais explicar apenas que a mídia era enorme (o que concordo que era mesmo, mas não bastaria).
Grande abraço,
Sergio Dantas
Muito bom ler de quem está presente nos autódromos que Ayrton continua presente na categoria. Esta fã agradece.
Boas entrevistas Ico. Marcos B. Deixa de ser idiota
airton senna ainda continua fazendo muita falta para o nosso brasil saudades!
Belo post, gostei bastante das palavras do mecânico, com certeza na epoca de ayrton a categoria era mais competitiva já na do schumacher nem tanto por isso todos esses titulos dele. esse post mostra que não só o brasil perdeu um herói mas todos os que o rodiavam até a F1.
Ainda não li o post, mas na hora q vi a foto, foi o q eu pensei: Que foto linda!!! obrigado por compartilhar!
Fiquei triste na época porque o Senna, além de ter falecido, nos deixou um bom tempo sem vitórias e sem por quem torcer, mas não o vejo como um Deus ou algo parecido, apenas como um excepcional piloto. Tenho a certeza de que se ele tivesse corrido mais uns 3 anos (se vivo fosse, não teria corrido mais que isso, pois seu tesão já não era o mesmo de uns anos antes), poderia ter vencido mais um ou dois campeonatos e, por não ter morrido na frente de milhões de pessoas, não seria o que é hoje...muito do mito e fiugura do Ayrton se deve a sua morte ao vivo.
O Ayrton completou 50 anos! É o mais charmoso dos cinquentões que vivem por aí. Não falo dele no passado, pois, ele está vivo e presente o tempo todo em nossos corações sedentos para ouvir e ver exemplos como o dele. Valeu campeão! Seja feliz em seu novo plano e torça pelo Brasil, para que Ele ainda revele novos campeõs: nas pistas da vida e siga os passos do nosso Ayrton Senna do Brasil, pois, ele é nosso. Parabéns !!! ...
Simplesmente mito. Quem é Pelé perto do chefe Ayrton. Na minha opinião não chega nem aos pés. Perdemos o maior duelo de todos os tempos na F1. Foi muito trite e angustiante tudo o que aconteceu, mas temos sempre que relembrar os feitos do tri-campeão para nos inspirar e vencer nossos desafios.
Emocionante...
São belas declarações. A
yrton faz falta mesmo.
Mas eu acho cruel quando personalidades como Jo Ramirez, dizem que, para Schumacher, foi "fácil" conquistar seus títulos por não ter rivais a altura.
Deve ser chato ser um heptacampeão e todo mundo dizer que o trabalho foi "fácil". Schumacher se esforçou muito para chegar onde chegou e não deve ter sido nada fácil.
Deve ser mais chato ainda, ser um campeão como Hakkinen ou Hill, que bateram Schumacher para conseguir seus títulos e ouvir que não é um piloto de tanta qualidade.
Ou seja:
Se Schumacher vence, é porque os rivais não tinham qualidade.
Se Schumacher perde, é porque seu carro não era bom o bastante.
Então Schumacher também era um piloto sem qualidade?
Se Senna fosse pentaCampeão também teria sido "fácil"?
Acho que os críticos são muito mal resolvidos com os pilotos pós-Senna.
Gostei do que escreveu. Valeu a pena!
Perfeito Luis G!!
O Alemão quando começou a incomodar e a VENCER corridas com uma Benetton Verde e Amarela (B192) encontrou pela pista Nelson Piquet, Alain Prost, Senna , Mansell... e em 94 estava soberano, aí aparecerão os cometários bobos de que no reabastecimento ele ganhava 1/1,2 segundos...é mas e na pista ele ganhava mais de 10...O Senna, Piquet, Lauda, Pros foram EXCEPCIONAIS, mas há de se reconhecer que o Schumacher não fica nadaa dever a nenhum deles..é uma pena não ser um Brasileiro.
Postem a sua homenagem ao tricampeão no maior cartão de aniversário do mundo: www.senna50.com.br ou pelo twitter com #senna50
E parabéns pelo blog! Super bem feito!
Mari
Á FAMILIA LIMA DESEJA UM FELIZ ANIVERSÁRIO Á AYRTON SENNA DO BRASIL NESSES 50 ANOS QUE ELE COMPLETARIA NO DIA 21 DE ABRIL
QUE DEUS O ILUMINE COM 50 ESTRELAS BRILHANTE PELAS ALEGRIAS QUE ELE NOS PROPORCIONOL DURANTE SUA VIDA
NA FORMULA 1 NUNCA O ESQUECEREMOS
ABRAÇOS .LIMA
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