A entrada de Sakon Yamamoto no lugar de Karun Chandhok no GP da Alemanha (e contando…) sublinha a necessidade urgente de dinheiro que o time precisa no momento – inclusive, a grande atualização no carro prevista para esta corrida não deve ocorrer, ao que tudo indica. Apesar do discurso bonito de um “prêmio” à performance do japonês em Silverstone – e até que ele não foi irremediavelmente mal: largou e chegou atrás de Chandhok, mas sua melhor volta na prova foi melhor que a indiano –, a verdade é que seu aporte financeiro vai lhe garantir muitas corridas até o final do ano.
Aliás, quem leu o Lance! na terça-feira já sabia que esta bola estava cantada. Abaixo o texto que saiu naquela edição, explicando melhor o quadro delicado na Hispania:
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Apesar das seguidas afirmativas do chefe da equipe Hispania, Colin Kolles, de que a troca de pilotos no GP da Inglaterra não foi motivada por questões financeiras, a verdade é que o time passa por um período de extrema dificuldade. O LANCE! apurou que o dono da equipe, o empresário espanhol José Ramon Carabante, teve de fazer uma série de empréstimos para equilibrar as contas de seus negócios. E, por isso, teve de diminuir os investimentos feitos na equipe de Fórmula 1.
A situação chegou ao ponto que qualquer aumento no fluxo de caixa é importante. E o japonês Sakon Yamamoto tem os bolsos cheios. Sua família é uma das principais fabricantes das máquinas de Pachinko, um jogo de azar extremamente popular no país. Como antecipamos na edição de sábado, Yamamoto está disposto a investir cerca de US$ 5 milhões para correr. Uma quantia que ajudaria bastante a equipe na tarefa de se estabelecer no grid.
Até o momento, a Hispânia recebeu uma parte desse total, cerca de US$ 1,5 milhão. Pagando o resto, Yamamoto deve disputar pelo menos mais uma etapa neste ano – possivelmente o GP do Japão, em Suzuka, no mês de outubro. Mas se a crise no caixa do time apertar e ele chegar com ainda mais dinheiro, outras participações não estão descartadas.
Bruno Senna recebeu do time a garantia de disputar todas as provas que restam na temporada, baseado em seu contrato e depois de esclarecer com Kolles um mal-entendido que contribuiu para que ele ficasse de fora do GP da Inglaterra, quando algumas críticas que fizera por e-mail ao trabalho na equipe, em resposta a algumas críticas que recebera, acabaram chegando ao conhecimento de Kolles. Lição aprendida, aparentemente o clima entre as duas partes voltou a se tranqüilizar.
- Bruno volta a correr normalmente no GP da Alemanha. Não tenho nenhum comentário a fazer sobre estes rumores, mas qualquer tipo de problema que possa ter acontecido foi solucionado – afirmou Kolles ao LANCE! no grid de largada da corrida de Silverstone.
De acordo com diferentes fontes no paddock, caso Yamamoto volte a disputar uma prova, quem cederia a vaga seria o indiano Karun Chandhok.
(Foto Luis Fernando Ramos)
Aliás, quem leu o Lance! na terça-feira já sabia que esta bola estava cantada. Abaixo o texto que saiu naquela edição, explicando melhor o quadro delicado na Hispania:
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Apesar das seguidas afirmativas do chefe da equipe Hispania, Colin Kolles, de que a troca de pilotos no GP da Inglaterra não foi motivada por questões financeiras, a verdade é que o time passa por um período de extrema dificuldade. O LANCE! apurou que o dono da equipe, o empresário espanhol José Ramon Carabante, teve de fazer uma série de empréstimos para equilibrar as contas de seus negócios. E, por isso, teve de diminuir os investimentos feitos na equipe de Fórmula 1.
A situação chegou ao ponto que qualquer aumento no fluxo de caixa é importante. E o japonês Sakon Yamamoto tem os bolsos cheios. Sua família é uma das principais fabricantes das máquinas de Pachinko, um jogo de azar extremamente popular no país. Como antecipamos na edição de sábado, Yamamoto está disposto a investir cerca de US$ 5 milhões para correr. Uma quantia que ajudaria bastante a equipe na tarefa de se estabelecer no grid.
Até o momento, a Hispânia recebeu uma parte desse total, cerca de US$ 1,5 milhão. Pagando o resto, Yamamoto deve disputar pelo menos mais uma etapa neste ano – possivelmente o GP do Japão, em Suzuka, no mês de outubro. Mas se a crise no caixa do time apertar e ele chegar com ainda mais dinheiro, outras participações não estão descartadas.
Bruno Senna recebeu do time a garantia de disputar todas as provas que restam na temporada, baseado em seu contrato e depois de esclarecer com Kolles um mal-entendido que contribuiu para que ele ficasse de fora do GP da Inglaterra, quando algumas críticas que fizera por e-mail ao trabalho na equipe, em resposta a algumas críticas que recebera, acabaram chegando ao conhecimento de Kolles. Lição aprendida, aparentemente o clima entre as duas partes voltou a se tranqüilizar.
- Bruno volta a correr normalmente no GP da Alemanha. Não tenho nenhum comentário a fazer sobre estes rumores, mas qualquer tipo de problema que possa ter acontecido foi solucionado – afirmou Kolles ao LANCE! no grid de largada da corrida de Silverstone.
De acordo com diferentes fontes no paddock, caso Yamamoto volte a disputar uma prova, quem cederia a vaga seria o indiano Karun Chandhok.
(Foto Luis Fernando Ramos)
7 comentários:
Ah, agora o japa entra no lugar do indiozinho? E por acaso o indiozinho mandou um email pros parentes e linkou o chefe por engano?
Tem cada uma não?
E pode reparar que, ao contrário de Bruno, Chandhok não teve confirmação que volta no GP seguinte, apenas uma vaga menção que ele voltaria no futuro...
Abração
Inácio
WWW.JOSEINACIOFALOU.BLOGSPOT.COM
PS: te mandei um e-mail, quando puder da uma lida!
Ico, fico contente a cada visita que faço ao blog.
ATUALIZADISSIMO.
Realmente, uma equipe pequena.
Não tem condições de se manter com as próprias pernas na F1 e acaba se submetendo a essas decisões ridículas para conseguri chegar ao final da temporada.
Parabéns pelo blog
O pai do Sakon Yamamoto é presidente de uma espécie de Spa em Toyohashi (http://www.sawarabi.or.jp/index.html), e em 2008, quando estava na Renault, recebeu o patrocínio do "Samho Human Service": http://blog.ap.teacup.com/usap/timg/middle_1278653893.jpg
$$$$
é disso que o Sr koles gosta e a Hispania precisa!
Ico,
Boa tarde!
Na escolha da 13ª vaga a FIA também escolherá uma 14ª equipe para ficar de stand by...
Você acha que com essa crise da HISPANIA, no ano que vem a F1 possa ter duas novas equipes?
Abraços,
Telo
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