É o que me contou um dos nomes que contribuiram para a exposição, o alemão Ferdi Kräling. “As pessoas mudaram. Antigamente, os pilotos eram mais abertos conosco, mais presentes. Quando tinham tempo, você podia se aproximar e fazer retratos legais. Hoje em dia, para fazer isso, você tem que vir andando para trás para fazer a imagem enquanto eles andam preocupados em sumir logo de cena. E você precisa usar uma teleobjetiva. Não faz sentido, por isso eu resolvi parar”, disse o fotógrafo, que pendurou as lentes em 2007 depois de mais de 40 anos e de 503 GPs seguindo a categoria.
(Foto Ferdi Kräling)
4 comentários:
Ico, quero-te perguntar uma coisa: cruzei-me no Youtube com umas imagens de um trailer sobre um filme da vida de Rindt, com testemunhos do Helmut Zwick, do Jackie Stewart e de familiares, incluindo... um primo e um irmão?
Enfim, o meu alemão é básico, mas fazes ideia do que se trata? É um documentário sobre ele dos mesmos moldes do documentário que vão apresentar sobre o Senna? Se for, será interessante...
É mesmo, quando vemos fotos de Jack Brabhan, podemos até adivinhar seu humor. A cara fechada, porém acessível ao fotógrafo nos faz pensar: este cara é durão... Hoje em dia as fotos são meio que efêmeras, todos os pilotos tem cara de paisagem, ou poses bobas. No máximo se vê alegria ou decepção nos flashes, quando ganham ou quando fazem enormes besteiras. Mas, sei lá... Posso estar falando besteira, mas as fotos de pilotos de hoje em dia carecem de poesia.
É duro pensar assim, mas pode-se concluir que foi só porque o Rindt morreu que o Emerson foi campeão.
Uma pena, mas era a realidade da época.
onde foi tirada a foto?
Em Monza?
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