E encerramos essa mini-celebração com uma união e tanto: Stevie Wonder e Gilberto Gil improvisam uma deliciosaversão de “Desafinado”. A qualidade do vídeo é ruim, mas dá para sentir a reverência com que Gil se comporta ao lado do “Maravilha”, um de seus grandes ídolos. Se fosse eu lugar dele faria o mesmo, com a diferença que eu estaria tremendo de nervosismo e emoção de tocar ao lado do sujeito mais musical que eu já ouvi.
Depois do vídeo do Jaco Pastorius de sexta-feira, doisnomes de baixista surgiram no contatocomvocês. Um foi o de Arthur Maia, numa conversacom o Joniel no twitter. Outro foi Ron Carter, citado pelo Ron Groo noscomentários.
Numa nota (inútil e) pessoal, o vídeoacima une estesdoisartistas. Arthur Maiaporque, claro, está tocando na banda de Gilberto Gil e abre o númerocomumbonitosolo. E Ron Carter porque fui vê-lo tocar na únicavezque estive emNova York – no MoMA, ao meio-dia e de graça. E no meio de uma música o percussionista da banda resolveu “zoar” e emendou o “ô-iô-iô-iô” de “Extra” duranteum groove queeles estavam fazendo.
É impressionantecomo os grandesmúsicosláfora apreciam a (boa) música brasileira. Façamos o mesmo, pois. Aperte o play e boa audição!
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.