
1) A distribuição igual entre as equipes dos lucros da categoria.
2) Os motores devem ser os mesmos durante quatro corridas (eram duas, em 2008).
3) Os motores terão um limite de rotação de 18000 rpm (mil a menos que o atual).
4) Adiamento da introdução do KERS para 2010.
5) A introdução de um motor Standard em 2010, feito pela Cosworth. As montadoras podem fazer o seu, desde que seja uma “cópia” 1:1. A unidade ficaria com desenvolvimento congelado até 2013.
6) A limitação do trabalho nos túneis de vento e/ou nos supercomputadores que trabalham com CFD (Computational fluid dynamics, uma ferramenta de engenharia que permite simular com cálculos o ganho aerodinâmico das peças).
7) A proibição completa de testes durante a temporada (neste ano, foram 30 mil km).
Quais serão aprovadas amanhã? Os pontos 2, 3 e 5, muito provavelmente, serão. Uma queda-de-braço política deve ter ocorrido em cima dos itens 1, 4 e 6, cuja introdução parece mais incerta. Podem aparecer nesta forma, em outra ou simplesmente serem descartados.
Mas o item 7 é o mais significativo. Já se falou em diminuir os testes para 15 mil quilômetros, mas uma corrente prefere simplesmente proibi-los. Quanto menos se anda, menos se gasta, diz a lógica. E os testes pesam muito no orçamento. É também a chance de apimentar com mais ação os treinos de sexta-feira, que muitas vezes serviam apenas para deixar o público vendo moscas na pista.
Um comentário:
Fico curioso se o fim dos testes durante a temporada não irá resultar a medio/longo prazo numa mudança de perfil nos segundos pilotos. Penso em caras como Wurz que muitos podem torcer o nariz quanto ao desempenho em corrida, mas cujos insights sobre o carro são muito valorizados pela equipe. Pode difilcultar ainda mais a entrada de garotos vindos da GP2.
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