sexta-feira, 5 de junho de 2009

AS CANDIDATAS

Os números exatos divergem, mas as informações dão conta que várias equipes novas enviaram suas inscrições para a FIA visando um lugar no Mundial do ano que vem: algo entre onze e quinze novas candidatas para 2010. Apurando com o maior número possível de fontes, apresento aqui quinze das possíveis candidatas a estar na F-1 brevemente. Confira e comente!


CHANCES BOAS

Campos Meta 1 – Adrian Campos teria por trás de seu projeto todo o estofo financeiro do magnata mexicano Carlos Slim (Sergio Perez, da GP2, a caminho?), uma conta bancária que Bernie Ecclestone adoraria ver na F-1. Sobre as estruturas operacionais e técnicas, porém, poucas informações.


Epsilon Euskadi – Possui as instalações necessárias para construir seu próprio Fórmula 1, incluindo um túnel de vento para carros em escala e equipamento para produzir partes em fibra de carbono. Joan Villadelprat (chefe da equipe) e Sergio Rinland (diretor-técnico) possuem experiência na categoria, são gente do ramo. Se tiverem segurança financeira, possuem boas chances.


ProdriveMais um nome de peso. David Richards trabalhou na Benetton e na BAR, deixando boa impressão e contatos no paddock. O projeto de F-1 envolve também Tony Schulp, ex-diretor da editora Haymarket (“Autosport”) que está ajudando tanto na concepção quanto no financiamento do time. A possibilidade de trazer o nome Aston Martin para a categoria é outro trunfo a seu favor.


USF1 – Favoritíssima a uma das vagas, uma equipe que demonstrou interesse de entrar na F-1 muito antes da crise política estourar e das discussões sobre teto orçamentário se acirrarem. A base na Carolina do Norte parece ser capaz de fabricar seu próprio chassi. E a estrutura financeira parece assegurada.


CHANCES MÉDIAS

SuperfundConta com Alexander Wurz, um nome respeitado e de bom trânsito no paddock. Mas muitos acreditam que a candidatura não passa de uma inteligente jogada de marketing para promover a empresa de Christian Baha – que, dizem as más línguas, não honrou inteiramente seus compromissos quando foi patrocinador da equipe Minardi.


Lola – Tradicional nome no automobilismo, tem a estrutura para fabricar chassis e conta com a liderança de Mike Gallagher, o homem que levou à Irlanda ao título da A1GP na última temporada. Mas o suporte financeiro do projeto é desconhecido e os indícios são de que estão longe de ter uma segurança monetária para uma F-1 que custe muito mais do que os propagados 40 milhões de libras.


N. Technology Equipe com base na Itália e com uma constituição interessante de pessoas, incluindo o ex-chefe da Eurosport e o ex-diretor esportivo da equipe Trident, que corria na GP2. O time criou a Fórmula Máster, mas não tem a força e tradição no automobilismo de uma Prodrive ou Epsilon Euskadi.


CHANCES PEQUENAS

Brabham – a Formtech, empresa alemã que fornece ferramentas e máquinas para muitos times da F-1, causou problemas com a família de Jack Brabham em cima da idéia de ressucitar o time com o nome do australiano. Franz Hilmer tem o registro da Brabham Grand Prix Ltd. E conta com o ex-diretor técnico da Super Aguri, Mark Preston. Mas seu projeto não deve vingar.


CarlinEquipe de Fórmula 3 com ambições, mas que ainda não se pronunciou se está ou não entre as candidatas. O silêncio ali é total, embora muitas fontes a coloquem entre as inscritas.


iSport – O espírito de paixão absoluta pelo esporta da equipe de Paul Jackson na GP2 lembra muito o da Williams. Mas a trupe da iSport esbarra no mesmo obstáculo: falta de grana. Se o teto for acima de 40 milhões de libras, nem vai querer uma vaga. Nos últimos meses, Jackson declarara em entrevistas seu interesse em entrar na disputa, mas não se pronunciou depois de encerrado o prazo de inscrição se realmente a fez.


LitespeedPequena equipe de Fórmula 3 britânica cujo maior trunfo é contar com Mike Gascoyne como líder do projeto e diretor técnico. Trunfo discutível, que o “pitbull” não é das figuras mais queridas na F-1. E na própria F-3, performance e maneira de trabalhar do time lhe renderam o apelido de “Shitespeed”. Não precisa falar mais nada.


March – Uma candidatura de renome. E : sem dinheiro, sem estrutura, sem chances.


ManorMesmo caso da Carlin: equipe de F-3 interessada, mas sem recursos e sem nenhum pronunciamento se está mesmo na briga.


RMLGrupo de fanáticos britânicos com experiência em carros de turismo e protótipos. Paixão não basta.


Wirth Research – A empresa de Nick Wirth, ex-dono da equipe Simtek, está envolvida na briga. Mas ninguém sabe se como candidata própria ou apenas como fornecedora de uma outra candidataque pode ser a USF1 ou mesmo a Lola.

8 comentários:

Ron Groo disse...

Parece que a familia Brabhan está até entrando com um processo contra a Formtech, li isto no Continental Circus...

Eu aposto três equipes:
A USGPE com certeza.
A Campos
A Prodrive.

As outras nem chegam a apresentar carro.

Anônimo disse...

RML ja disse que nao vai entrar...rumores americanos dizem que Wirth teria a Penske por traz,e a Campos estaria conversando com o Dallara para fornecer o carro.
RDV

Ednei Rovida disse...

Faço minhas as palavras do Ron Groo:
Desta lista toda, entram a USF1, a Campos e a Prodrive.
Mas, não escondo que adoraria ver nomes de volta no paddock como a Lola, a March e a Brabham...

Abraço a todos!

Unknown disse...

Ico,

não surgiu nenhum comentário sobre uma ascensão da ART Grand Prix com o Toddynho?

Abraçøs!

Rianov disse...

Que venham mesmo!!

Estou a espera do dia 12

Marcos Antonio disse...

usf1,prodrive ou campos ou lola.O rstoé especulação, mas seri aobm que entrasse mais duas pra rolar uma pre-classficacão...

Diego Camargo - Floripa/SC disse...

Também acho que a USF1 vai se arriscar ano que vem. Nossa, estas equipes estão me lembrando a F1 da década de 80 , início da de 90. Pré classificação a vista!

Estou torcendo para algumas entrarem, gostaria de ver um nome como March na F1, nem que seja como figurante.

Thiago Lemos disse...

Minhas candidatas são:
-Campos
-USF1
-Epsilon Euskadi

por fora, Prodrive e Lola correm por fora.

O resto, tem chance quase nenhuma.

ps: curioso o fato de terem citado a Brabham e a March, equipes chefiadas no passado por Ecclestone e Mosley, respectivamente. "Coincidência", não!?