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ÉRAMOS TREZE
Faltou um “provisória” para a lista de inscritos publicada hoje pela FIA para o Mundial de 2010 da Fórmula 1. Afinal, o campeonato que voltaria a ter treze equipes começou com doze no documento. A Toyota, claro, está fora e sua vaga foi descartada. A Sauber também continua de fora, mas confiante em seguir adiante. E há a obscura história de um investidor sérvio que pegaria o espólio da montadora japonesa em Colônia para fazer uma tal “Stefan GP”. Sei não.
Podemos ampliar essa lista com as incertezas que cercam outros times. O presidente da Renault deve anunciar em dezembro o futuro da equipe de Fórmula 1 e é impossível descartar no momento a hipótese dela ser fechada. Mas o documento também anuncia que os franceses vão fornecer motores para Red Bull, algo que ainda não foi oficializado. Certamente, a FIA deve estar sabendo de coisas que a opinião pública ainda não sabe.
Ainda no pacote dos times que balançam estão a Lotus e a USF1. Ninguém disputa um Mundial de Fórmula 1 sem carro. E o que vimos até agora no galpão em Norfolk foram apenas modelos do passado da tradicional – seria bacana disputar o campeonato com o Lotus 25, mas não sei se o carro atenderia às dimensões mínimas para o aerofólio contidas no regulamento. E nem vimos o galpão da USF1. As fotos divulgadas meses atrás incluíam uma máquina de autoclave que foi prontamente ridicularizada por especialistas, pois ela seria incapaz de produzir peças chaves como o assoalho de um carro de Fórmula 1.
Ter treze equipes no grid do GP do Bahrein já seria uma das maiores vitórias do ano. Tomara que aconteça.
Outras curiosidades da lista:
- O nome Mercedes permanece na denominação oficial da McLaren. E deve, claro, ser aprovado para assumir a alcunha da Brawn GP.
- No meio do ano haviam rumores que o Santander poderia assumir o lugar da Marlboro na nomenclatura oficial da Ferrari. Não foi o que aconteceu.
- Felipe Massa corre com o número 7, fato inédito na sua carreira. Rubens Barrichello com o 9, que já utilizara na F-3000 em 1992. E Bruno Senna, por questões comerciais, com o 21 de seu patrocinador pessoal, a Embratel – mesmo número com que correu na Fórmula 3 Inglesa em 2006.
- Jaime Alguersuari ainda não foi confirmado na Toro Rosso e não aparece na lista. Mas vai correr.
- O nome da Campos que vai para a tabela do Mundial de Construtores é Campos-Dallara (a fabricante do chassi, e não “Campos-Cosworth” como é padrão para todas as outras equipes).
- Já podemos aposentar o nome “Manor” e falar apenas na equipe “Virgin”, referendada pela lista da FIA.
Que mais chamou a atenção de vocês?
7 comentários:
Pergunta idiota, mas até que pertinente: como que a Globo vai chamar a Virgin sem dizer explicitamente "Virgin"?
A melhor sobre a pergunta do Julio veio do Blog do Gomes: Globo vai chamar a Virgin Racing de "Cabaço Corrida", rsrsrs.
Quem tem culhoes de correr com o numero 13??!!
O nome Cosworth sem dúvida nenhuma é o tom mais "nostágico" do grid. Esperam que desenvolvam um motor decente que permita as equipes um rendimento parecido com os motores "de fábrica".
Mas, fico com muito receio de como a RG vai tratar a Virgin. Totalmente aversos a fazer publicidade "de graça", vão ter que inventar mais uma sigla!
Ico, o que a Marlboro ganha colocando o nome dela, que mal aparece escrito (no carro/macacões, então, nem se fala)?? Já vi o site da Ferrari e também não tem menção nenhuma... Pior: nem no site da própria Marlboro se fala na Ferrari!
A Globo deve dar a sigla de VRC para Virgin... Virgin Racing Cosworth...
Acho que a Globo vai tentar emplacar o nome Manor ao inves de Virgin.
E nem vai ser dificil já que desde do inicio quando a equipe foi oficializada, ficou o nome Manor.
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