Tenho lido nosúltimosdias uma minoria de comentários de algunstorcedores criticando o fato de Lucas di Grassi terchegado à Fórmula 1 levando patrocinadoresbrasileirospara a equipe Virgin. Claro, cadaum tem o direito de tersuaprópriaopinião. Mas é semprebomtentarenxergar as coisasemperspectivasdiferentes. Emprimeirolugar, o fato de umpilotolevarum aporte financeiro a umtimenão deveria serumdeméritoporsisó. Seria no caso de alguémcomo o angolano Ricardo Teixeira, que se arrastou no fundo do grid da GP2, mascontacom a vastacontribuição da Sonangol. Sóque Di Grassi (ou Bruno Senna, porexemplo) é umpilotocomumpunhado de vitórias na GP2, contra uma concorrênciaforte. O fato de gente assim trazer dinheiroparaumtime é uma excelentevia de mãotripla: eles garantem maisrecursospara a equipe se desenvolver e ganham maischances de contarcomumequipamento competitivo para o crescimento deles próprios. E, no final das contas, verbonsresultados aparecerem é o objetivo das empresasque investem.
Mas a chance de Lucas Di Grassi apareceu pormomentoscomoesse da fotoacima (ou os do vídeoabaixo). Foi defendendo a equipe Manor de John Booth que o brasileiro venceu o concorrido e dificílimo GP de Macau de Fórmula 3, em 2005. E teve de travar uma grandebatalhacom Robert Kubica paraprevalecer no final. Além de superar o polonês e um imberbe Sebastian Vettel, o brasileiro ficou à frentetambém de Kazuki Nakajima (quinto colocado) e Romain Grosjean (nono), todosnomesque estão ouque tiveram pelomenos uma chance de estar na Fórmula 1.
John Booth escolheu Lucas di Grassi porque confia no potencialque viu de pertoem Macau. Por esta demonstração de confiança do inglês, peloqueeu vi na GP2 e peloqueouvi de várias pessoasque trabalharam comele na Renault, o piloto tem boas chances de se estabelecer na Fórmula 1. Como a primeiraimpressão é a que fica, restatorcerpara o carro da Virgin nascercompotencialpara se tornar competitivo. Porque a dupla do time tem capacidadepara desenvolvê-lo, disso eu tenho certeza.
Uma multinacional investe na imagem de um piloto como do Di Grassi e logo é taxado de piloto pagante. Mas quando outra empresa investe na imagem e, principalmente, no nome de um piloto como Bruno Senna está tudo bem?
Sinceramente, Di Grassi ralou e fez muito mais no automobilismo até receber sua oportunidade que o próprio Bruno Senna. Outros como Dirani não tiveram essa mesma oportunidade e sequer pilotaram na F1.
Então, boa sorte ao Lucas e que tenha muito sucesso. Porque talento ele tem.
É mesmo, Ico. Que história é essa de carro feito sem túnel de vento? Eu nunca ouvi falar de carro que fosse feito assim. Até veículos de rua passam pelo túbel de vento. Não é uma aposta desnecessária?
Pra mim a Manor é a mais profissional das novas. Enquanto a Lotus tem grana e mais nada (porque o Gasgoyne é a maior enganação da F1 nos ultimos tempos e vive até hoje de uma Jordan que deu certo)e a Campos arrota que tem um Carro pronto, só que não tem grana suficiente e está disposta a pegar dois pilotos sem experiencia, porque ambos estão levando Grana (Senna e Petrov ou Maldonado), além disso eu nunca vi, desde que acompanho a F1(1969 pra cá), um Garagista ter sucesso como montador de partes, pois não fabricará nada e a gente tem exemplos de Garagistas que usavam o mesmo motor, mas o chassi era seu.
A Manor tem a disposição um Projetista que está começando a revolucionar os Projetos, pois o Porsche Lemans foi projetado assim e colocou no bolso as Lolas, Pescarolo, etc.
...em LMP2, com os outros carros tendo ao menos um gentleman driver, em equipes particulares,nao tirando o merito de que a Porsche faz as coisas seriamente...na ALMS o RS2 dava trabalho ara os LMP1, com os restritores diferentes americanos.
Ricardo, Eu também gostaria de ver a Porsche na LMP1 em Le Mans, mas sinceramente, pela minha paixão incontida pela MATRA, que pra mim nunca acabou, gostaria de ver o Pesca vencendo, mas com o Chassi Pescarolo e não com o Peugeot, embora seja o Protótipo mais bonito da atualidade.
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
11 comentários:
"...torcedores criticando o fato de Lucas di Grassi ter chegado à Fórmula 1 levando patrocinadores brasileiros para a equipe Virgin."
A empresa é uma multinacional que não costuma "fazer graça" e de repente seus olhares não estão fixados apenas no mercado doméstico!
Cornetas, apenas isso Ico.
Hoje é indispensável trazer patrocínio para chegar a F1, principalmente nas novatas.
Mas Lucas conseguiu patrocínio graças a seu grande talento, apenas isso, e não devido a amizades influentes ou sobrenome famoso.
É o cara que mais merece essa vaga já a alguns anos.
Como você disse, vai depender do carro, mas as chances dele, individualmente falando, ter uma carreira de suceso na F1 são grandes.
* sucesso
Não entendo as críticas de alguns torcedores.
Uma multinacional investe na imagem de um piloto como do Di Grassi e logo é taxado de piloto pagante. Mas quando outra empresa investe na imagem e, principalmente, no nome de um piloto como Bruno Senna está tudo bem?
Sinceramente, Di Grassi ralou e fez muito mais no automobilismo até receber sua oportunidade que o próprio Bruno Senna. Outros como Dirani não tiveram essa mesma oportunidade e sequer pilotaram na F1.
Então, boa sorte ao Lucas e que tenha muito sucesso. Porque talento ele tem.
Problema dele vai ser o carro. Ser feito sem túnel de vento é uma aposta bem arriscada.
É mesmo, Ico. Que história é essa de carro feito sem túnel de vento? Eu nunca ouvi falar de carro que fosse feito assim. Até veículos de rua passam pelo túbel de vento. Não é uma aposta desnecessária?
Pra mim a Manor é a mais profissional das novas. Enquanto a Lotus tem grana e mais nada (porque o Gasgoyne é a maior enganação da F1 nos ultimos tempos e vive até hoje de uma Jordan que deu certo)e a Campos arrota que tem um Carro pronto, só que não tem grana suficiente e está disposta a pegar dois pilotos sem experiencia, porque ambos estão levando Grana (Senna e Petrov ou Maldonado), além disso eu nunca vi, desde que acompanho a F1(1969 pra cá), um Garagista ter sucesso como montador de partes, pois não fabricará nada e a gente tem exemplos de Garagistas que usavam o mesmo motor, mas o chassi era seu.
A Manor tem a disposição um Projetista que está começando a revolucionar os Projetos, pois o Porsche Lemans foi projetado assim e colocou no bolso as Lolas, Pescarolo, etc.
...em LMP2, com os outros carros tendo ao menos um gentleman driver, em equipes particulares,nao tirando o merito de que a Porsche faz as coisas seriamente...na ALMS o RS2 dava trabalho ara os LMP1, com os restritores diferentes americanos.
Gostaria de ver a Porsche na LMP1...
RDV
Ricardo,
Eu também gostaria de ver a Porsche na LMP1 em Le Mans, mas sinceramente, pela minha paixão incontida pela MATRA, que pra mim nunca acabou, gostaria de ver o Pesca vencendo, mas com o Chassi Pescarolo e não com o Peugeot, embora seja o Protótipo mais bonito da atualidade.
Complementando o post anterior: NADA EM AUTOMOBILISMO DE COMPETIÇÃO SE COMPARA A ENDURANCE, PROTÓTIPOS E TURISMO.
E o Nelsinho, Ico? Vai de nascar mesmo?
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