TV BLOGO – OS SHOWS DA MINHA VIDA (5 – LIVING COLOUR)
Foi commuitasurpresaque recebi a notícia de umshow do Living Colour em Viena emsetembro de 2004. Emprimeirolugar, não sabia que a banda havia se juntado novamente. Estranhotambém o local escolhido, uma acanhadacasa de Jazzchamada “Porgy & Bess”. A falta de expectativas ajudou na impressãofinal, mas o quemais impressionou no show foi o resultado da união de quatromúsicosexcepcionais, o queeles gostam de chamar de “groove”. Corey Glover cantamuito, tem umtimbrelevementemetálico e inconfundível, compondo o temperofinal no som da banda. De Vernon Reid nem é precisofalarmuito: os solos costumam sercheios de notas, maselasnunca vêm emdemasia e isso diz muito. Doug Wimbish abusa de pedais e computadoresparacriarsonsinovadores no seubaixo, como neste ótimo cover do hit “Seven Nation Army” (com Reid nosvocais!). O baterista William Calhoun, para mim, é a força matriz da banda, unindo peso e balanço na mistura de heavy metal e funk feita pelo Living Colour. O show foi no último volume e, o que achei bom, trouxe pouquíssimos hits da banda. O quarteto preferiu explorar muito o material do ótimo disco “Collideoscope” – incluindo uma versão alucinada da naturalmente alucinante “Tomorrow Never Knows”, dos Beatles. Ao final de duas horas de show e uma pequena pausa no camarim, eles ainda foram para um balcão dar autógrafos e trocar algumas palavras com os fãs. Uma banda de verdade, sem nenhum traço de estrelismo e com muita paixão pelo trabalho que fazem. E o fazem muito bem, o sorriso estampado no público em geral ao final daquela noite inesquecível pôde confirmar isto muito bem.
Olha, camarada... não sei se estou mais ansioso pelo teu top-5 ou pela relação dos shows que ficaram fora da lista! Não deve ser fácil selecionar isso...
O primeiro CD que comprei na vida foi do Living Colour, o disco Stain de 1993. Não é o melhor álbum, mas é uma paulada sonora com algumas músicas fantásticas, como a minha preferida deles chamada "Nothingness".
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
5 comentários:
Vernon é digno herdeiro de Hendrix, porém é mais contido no circo, que Jimmi levou a categoria de arte.
Estes eu vi ao vivo, se não me engano em um Hollywood Rock da vida.
E sabe... Gritei a plenos pulmões: What´s your favorite colour baby? Linving colour!
Olha, camarada... não sei se estou mais ansioso pelo teu top-5 ou pela relação dos shows que ficaram fora da lista! Não deve ser fácil selecionar isso...
O primeiro CD que comprei na vida foi do Living Colour, o disco Stain de 1993. Não é o melhor álbum, mas é uma paulada sonora com algumas músicas fantásticas, como a minha preferida deles chamada "Nothingness".
Eles tocaram essa, Ico?
Depois dessa vou começar a chamar o Led Zeppelin de Living Colour branco! :-)
Tocaram sim, Lucas, essa música é muito boa mesmo! Mas preferida é "Flying", do Collideoscope - que, claro, tocaram também.
Abs!
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