O título de Lewis Hamilton aconteceu 50 anosdepois da primeiraconquista de umpilotobritânico. Quando Mike Hawthorn ainda dava suas voltinhas no circuito de Goodwood, umjovem Bill Baker acompanhava tudo da beira da pista, fascinado pelamesmapaixãoporvelocidadequenos une.
Conheci umnãotãojovem Bill Baker na pousadaqueme hospedei em Melbourne, no início da temporada. Eu naquela ansiedadeparacomeçar a cobertura do campeonato de 2008. Ele, no meio de umano de folgaparaviajarpeloplaneta ao lado da esposa Kathy. Bill aproveitou a ida à Austrália paratorcer ao vivopor Lewis Hamilton. Todos os dias no café da manhã, passávamos algunsminutosem uma ótimaconversa, eu contando das minhasexperiências no paddock, elesobre os grandesnomes do esporte a motorquetinhavistocorrer.
Quando a decisãoveiopara o Brasil justamentecom a disputaentre Hamilton e Massa, escrevi-lhe pedindo que passasse algumas impressõessobre o pilotoinglês e que o comparasse comoutrosnomes de outras eras. A respostaveio numa longa e simpaticíssima carta, escritaantes da prova do domingo, na qual Bill explica porqueacha Lewis o maiorpilotoquejá viu correr.
Esqueçam a equipetoda de laranja na assépticasede da McLaren em Woking. O título conquistado no últimodomingo foi para os verdadeiros fãs de automobilismo no paísque é uma espécie de berço da Fórmula 1. O título foi para Bill e os outrosbritânicosque pulavam cercaspara verem seusheróis correndo nas inúmeras pistas da ilha.
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Prezado Luis,
Bomternotíciassuasdepois de tantotempo. Fico feliz de teescrever algumas linhassobrenossaexperiência neste ano “livre” e sobre o GP da Austrália emparticular.
Devo começar dizendo que sou umfanáticoporFórmula 1 há 60 anos e, como a maioria dos fãs, acompanho o esportenosjornais, no rádio e na televisão.
Meuinteressepeloautomobilismo ganhou vidaquandomeupainos levou – meuirmão e eu, quetinhacincoanos – de ônibuspara a abertura de Goodwood, em 1948. Nosanosseguintes, eu fazia de bicicleta a distância de 7 milhasentrenossacasa e o circuito. Comomuitosjovens da época, eu buscava algumburaco na cercaparaentrar e ver a pista. Ali foi a primeiravisãoque tive de pilotoscomo Stirling Moss e Mike Hawthorn. Eracativanteolharaqueleshomensaudaciosos e suasmáquinassemmedo. Fiquei viciado emcorridas dali emdiante, captado pela competição, peloperigo e o senso de jogolimpo desta raça de pilotos, sem deixarem de serarrojados e endiabrados.
Umexemplo do queeu quero dizer: em 1958, Stirling Moss e Mike Hawthorn batalhavam no GP de Portugal. Hawthorn passou reto numa curva, emumpisomolhado de paralelepípedos. Quandoele voltou à corrida usando umtrecho da calçada, foi ameaçado de desclassificação porinfringir as regras. Foi Moss quem falou com os organizadoresparaque a decisão fosse revertida. Esteexemplo de esportividade – impensávelnospadrões de hoje – garantiu que Hawthorn mantivesse seuspontos. No final, elebateria Moss no campeonatoporumponto, 42 a 41.
Ao longo dos anos, tive algunspilotosfavoritos. Mike Hawthorn e Stirling Moss nosprimeirosanos; depois, Graham Hill, Bruce McLaren, Chris Amon (o primeiroqueeramaisjovemqueeu) e, maisrecentemente, Nigel Mansell, Damon Hill e agora Lewis Hamilton. É uma listapessoalque tem muito a vercomnacionalidade e com a apresentaçãopessoal dos pilotos envolvidos.
Vocême pediu paracompararestespilotos ao longo dos anos, da perspectiva de umtorcedor. Uma tarefadifícildado o quanto o esporte mudou ao longo dos anos. Na época de Fangio, Moss e Hawthorn, havia umsentimento preponderante de espíritoesportivo e puracoragem, qualidadesraramente encontradas hoje a nãoserem alguma liga amadora de rúgbi. Agora, enquanto vou me tornando rapidamente um “velhorabugento”, sinto cadavezmaisque a F-1 ficou igual à Premier League do futebol, onde o dinheiro e a vitória têm prioridadesobrequalquercoisa – e o senso de esportividade e o reconhecimento dos fãssãocoisasraramentevistas. Algunspilotos, deixo a cargo de outros nomeá-los, deixam a forteimpressão de preferirque os torcedores sejam mantidos longe do “Business” que a categoria se tornou.
Vou meconcentrarporummomento na minhalista de pilotos de ponta, quenão inclui Lewis Hamilton porqueelenão ganhou nenhumtítulo, ainda. Emtodos os outroscritériosele é o melhorqueeujá vi. Testei minhacrença olhando emwww.f1db.com. Minha lista final não inclui Stirling Moss, já que ele também nunca ganhou um Mundial. Tinha a opinião, antes mesmo do acidente horrível que ele teve em Goodwood em 1961, que Moss não conseguia entender que chegar na frente do resto era o suficiente. Ao invés disso, ele parecia sempre querer vencer pela maior margem possível e, buscando isso, seu carro quebrava com freqüência. Há rumores que ele reclamava que sua equipe não conseguia produzir um carro forte o suficiente, mas ele esperava que a máquina fosse capaz de dar uma volta no grid inteiro. O alto índice de abandonos de Moss (48,65%) em comparação com o de Hawthorn (30%) parece confirmar isto.
Se Lewis vencer o campeonato no domingo, ele automaticamente vai ocupar o topo da minhalista, jáquesuamédia de pontosporcorrida (6,17) é a maisalta, de longe. Emsegundolugar estaria Michael Schumacher, que venceu setetítulos e uma média de pontos de 5,52. Juan Manuel Fangio vem emterceiro no meuhall da fama, comcincotítulos e a média de 4,13. O quarto seria Alain Prost, que venceu quatrovezescom 3,84. Mas tenho de admitirque é difícilseparar Prost de Senna (3 / 3,77), Stewart (3 / 3,59) e Lauda (3 / 2,46). Aíeu colocaria Alonso comdoistítulos e 4,34 de média, emboraeleainda possa melhorarsuaposição neste ranking. Finalmente, colocaria Jim Clark (2 / 3,39) acima de Ascari (2 / 2,96), Damon Hill (1 / 2,95) e Mansell (1 /2,53).
Sópararegistrar: Moss, quenunca foi campeão, tem uma média de 2,5, contra 2,35 de Mike Hawthorn.
Aindaque estas estatísticas sejam úteis paratestar uma memória acurada, só contam uma parte da estória. Descobri que a personalidade de umpilotodeixa uma impressãomuitomaisduradoura. Nunca vou esquecer de Sir Jack Brabham, porqueele ficou feliz de ficardentro de seucarroporalgunsminutos a maisparaqueeu tirasse uma fotosuaem Brands Hatch. Eu vi aquelecarro de novo, neste anoem Melbourne, e a memória do momentoveio à tona. Damon Hill pareceu surpresoquandoeu lembrei que Jack Brabham eraseupadrinho. Chris Amon era uma pessoamuitoagradável e sempre pareceu sermuitofeliz, assimcomo Bruce McLaren. A personalidade brilhava e os fãs eram importantes. Poucospilotosatuaisme afetam de formasimilar. Michael Schumacher tem a reputação de serumpiloto “frio” e acho queele mostrou isso na suarelaçãocom os fãs. Ele merece estar no topo da minhalista de pilotos, masnunca terei o calorparasuapessoacomoeu tenho com Jackie Stewart, quesempre tem tempoparaatender à imprensa e possui uma visão equilibrada.
Ondeeu coloco Lewis neste ranking de personalidades? Sou da opiniãoqueelesempre agradece à equipe e à família, queele reconhece seusfãs e quemapesar do queparte da imprensa e outrospilotosnos fazem pensar, ele mantém umgrau de humildade. Resumindo, eugosto dele. Muito do que leio ou escuto sobreele parece refletir a inveja de outros. Eunão espero verpilotos mostrando a mesma esportividade que Moss demonstrou emrelação a Hawthorn. Isto ficou claroquando Michael Schumacher mostrou ao mundoqueele estava disposto a derrotar Damon Hill jogando-o parafora da pista. Apesar disso, temo quealgunspilotos estão tentando melar as chances de Hamilton através de suasfrases e atitudesfora da pista, quando o querealmenteconta no final é quantospontoscadaum tem ao término do campeonato.
Euquase parei de assistir à Fórmula 1 quandotrês não-pilotos decidiram reescrever as regras no meio da temporada e tiraram pontos de Lewis Hamilton. Eu vou parar de assistir se umpiloto o jogarparafora da pistapara impedi-lo de vencer. A tradição da Fórmula 1 é a do jogolimpo e da esportividade, e espero queelanunca se torna uma forma caríssima da Nascar. A corrida de domingo vai ser interessante, tenho certeza.
Bill Baker
9 comentários:
Anônimo
disse...
Bill Baker deve ser uma figura interessante, mas suas escolhas e critérios não animam.
Damon Hill?
Michael Dick Schumacher e Senna eram tão competitivos que passaram do ponto algumas vezes, mas foram geniais.
Oi pessoal! Justamente, o próprio Bill coloca que "É uma lista pessoal que tem muito a ver com nacionalidade e com a apresentação pessoal dos pilotos envolvidos".
Mas o interessante, para mim, é ver isso, a opiniao e a paixao de um torcedor inglês. Se a torcida brasileira mora no peito de Felipe Massa, como ele mostrou no pódio domingo, Bill e sua turma sao os favoritos de Lewis. Em Silverstone, também fizeram muita festa, mas lá do jeito britânico deles...
A única coisa que me deixou "de bode" com a lista "pessoal e bairrista" são essas médias de pontos... 1 parágrafo inteiro enumerando pilotos e suas respectivas médias? E qual a importância de um título mundial? Minha resposta, pessoal,leiga e, quiçá, bairrista, é que títulos mundiais servem pra simplificar listas e poupar o trabalho de comarar o incomparável. Eu, aliás, não sou muito afeito a comparações. Sou um fã do imponderável e das quantidades incalculáveis de "imprevistos". Sou do tipo que acha que definições são totalmente dispensáveis e comparações quase sempre inúteis. "Listas" são pra quem quer vender revistas. Longe de mim tentar definir "o quê é ser fã de automobilismo", mas creio que fazer uma listagem sem sequer dar a oportunidade aos concorrentes de tentar por eles mesmos melhorarem suas posições vai totalmente contra o ideal do esporte. :) Lewis é o melhor de todos os tempos? Senna era? Quem se importa?..
Olá Ico, Tive o prazer de pela primeira vez assistir "in loco" um GP e mais ainda por ser esse um dos mais históricos...decidido na ultima curva da ultima corrida....emocionante!!!! o que alem da corrida memoravel vai ficar na minha memoria é eu ter conseguido entrar (a duras penas só pra citar) na parte de trás dos boxes logo após a corrida... Bill Baker teve um sorte tremenda de ter vivido uma epóca de ouro (gostaria eu de ter vivido tudo isso), pois o que vi nos boxes me fascinou muito, dirigentes, engenheiros, grandes nomes, mas não grandes pessoas, de todas as pessoas que vi a unica que me deu realmente atenção foi o Pedro de la Rosa...trocamos umas palavras e consegui tirar uma foto com ele, no mais, o genio indomavel do “Bussiness “ da F1, fez com que por exemplo, Alonso ter “estourado” quando cheguei perto dele para tirar uma foto, ou ao Kubica que nem se deu ao trabalho de olhar para mim, simples torcedor (no caso dele é compreenssivel pois estava reveltado com a corrida que teve e não parou de falar um minuto com o engenheiro)... não esperava muita atenção deles, sem duvida todos tinham o que fazer, mas respostas agradaveis e não “estrelismos” seriam muito mais bem vindos... Kovalainen e o Kimi passam rapido por todo sem falar nada com ninguem...(só ouvi o Kimi falando com o Badoer)...outro que me tratou bem foi o Mario Theissen (me senti falando o lider do Queen!!!..rs) Não consegui falar com ninguem na Mclaren e nem na Ferrari (a não ser o Rosato, que é uma ótima pessoa), mas nada se compara as palavras ditas pelo Bill na carta que ele te enviou, sinto saudade de algo que não vivi e que provavelmente não viverei, que é justamente a felicidade no rosto de um piloto por estar tendo toda a atenção de um fã...(como no caso do Jack Brabham)... Os numeros que eles mostrou as carateristas são pessoais dele, mas as palavras sobre algo pessoal são incomparaveis!!! Abraços Nicholas Sana Obs: Parabéns pelo seu trabalho no Autodromo, tive o prazer de acompanhar tudo pelos auto-falantes nas arquibancadas...
Ico: Sou seu leitor voraz aqui, mas nunca me manifesto. Vivo lá pelos lados do FG, onde despejo minha verborragia sem dó. Mas deste post não dá pra escapar: Concordo com cada palavra dita pelo Sr. Bill Baker, tem uma visão muito lúcida da F1 como um todo, e toda a moral e experiencia do mundo para chancelar tudo que escreveu. Partilho totalmente com ele essa opinião dos verdadeiros apaixonados, com cada linha do seu texto, exceto uma: Que pararia de assitir a F1, por um motivo ou por outro. No meu caso, continuaria assistindo. Pra mim, não dá pra escapar desse negócio de carro de corrida. Belo trabalho, voce está ficando cada vez maior no que faz. Parabéns e inveja sinceras. Claudio Ceregatti
Ico, bela carta a do Bill Baker. Aos que o criticam, um lembrete: é uma apreciação muito pessoal, como pode ser a de qualquer um de nós aqui. Pode-se concordar ou discordar dele, mas o sr. Bill Baker sabe do que fala e sabe argumentar.
O que mais chamou minha atenção foi o final: "Epero que ela nunca se torna uma forma caríssima da Nascar". Infelizmente, se depender da FIA, é isso mesmo que vai virar. Abração! (LAP)
Muto bacana essa visão do torcedor inglês. As poucos estou tentando ler e entender melhor sobre a F1 que a tanto me fascina. Li, se não me engano, no blog do Capelli, sobre os 20 anos da conquista do primeiro titulo do Senna (onde eu tinha apenas 4 anos) e onde se fala de uma F1 diferente... O que dá margens para muitas conclusões. Parece-me, que os ingleses nao tem um grande ídolo na F1, com temos o Senna, o Piquet e o Fittipaldi. Pq colocar um Hamilton, mal saido do forno, a ser o melhor, só realmente nao tendo ídolos, principalmente para quem viveu numa época onde era muito mais facil criar mitos (Qdo comecei a acompanhar F1 com outros olhos, falava-se muito em Jim Clarck, mas hj, vejo poucos falando nele). Abraços
Bah... os critérios desse cara estão meio atravessados... achei meio mítica e fantasiosa essa lista. Essa média de pontos por exemplo é a maior besteira, Hamilton nunca pegou um carro ruim, para equilibrar essa média, é até uma injustiça para com Vettel por exemplo, que considero muito melhor que Hamilton (sem critérios nenhum).
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
9 comentários:
Bill Baker deve ser uma figura interessante, mas suas escolhas e critérios não animam.
Damon Hill?
Michael Dick Schumacher e Senna eram tão competitivos que passaram do ponto algumas vezes, mas foram geniais.
A lista do sr. Bill é muito bairrista.
"Você me pediu para comparar estes pilotos ao longo dos anos, da perspectiva de um torcedor"
bem, acho que não preciso dizer mais nada, né sr Claudio.
Oi pessoal! Justamente, o próprio Bill coloca que "É uma lista pessoal que tem muito a ver com nacionalidade e com a apresentação pessoal dos pilotos envolvidos".
Mas o interessante, para mim, é ver isso, a opiniao e a paixao de um torcedor inglês. Se a torcida brasileira mora no peito de Felipe Massa, como ele mostrou no pódio domingo, Bill e sua turma sao os favoritos de Lewis. Em Silverstone, também fizeram muita festa, mas lá do jeito britânico deles...
Abs!
A única coisa que me deixou "de bode" com a lista "pessoal e bairrista" são essas médias de pontos... 1 parágrafo inteiro enumerando pilotos e suas respectivas médias? E qual a importância de um título mundial? Minha resposta, pessoal,leiga e, quiçá, bairrista, é que títulos mundiais servem pra simplificar listas e poupar o trabalho de comarar o incomparável. Eu, aliás, não sou muito afeito a comparações. Sou um fã do imponderável e das quantidades incalculáveis de "imprevistos". Sou do tipo que acha que definições são totalmente dispensáveis e comparações quase sempre inúteis. "Listas" são pra quem quer vender revistas. Longe de mim tentar definir "o quê é ser fã de automobilismo", mas creio que fazer uma listagem sem sequer dar a oportunidade aos concorrentes de tentar por eles mesmos melhorarem suas posições vai totalmente contra o ideal do esporte. :) Lewis é o melhor de todos os tempos? Senna era? Quem se importa?..
Olá Ico,
Tive o prazer de pela primeira vez assistir "in loco" um GP e mais ainda por ser esse um dos mais históricos...decidido na ultima curva da ultima corrida....emocionante!!!!
o que alem da corrida memoravel vai ficar na minha memoria é eu ter conseguido entrar (a duras penas só pra citar) na parte de trás dos boxes logo após a corrida...
Bill Baker teve um sorte tremenda de ter vivido uma epóca de ouro (gostaria eu de ter vivido tudo isso), pois o que vi nos boxes me fascinou muito, dirigentes, engenheiros, grandes nomes, mas não grandes pessoas, de todas as pessoas que vi a unica que me deu realmente atenção foi o Pedro de la Rosa...trocamos umas palavras e consegui tirar uma foto com ele, no mais, o genio indomavel do “Bussiness “ da F1, fez com que por exemplo, Alonso ter “estourado” quando cheguei perto dele para tirar uma foto, ou ao Kubica que nem se deu ao trabalho de olhar para mim, simples torcedor (no caso dele é compreenssivel pois estava reveltado com a corrida que teve e não parou de falar um minuto com o engenheiro)... não esperava muita atenção deles, sem duvida todos tinham o que fazer, mas respostas agradaveis e não “estrelismos” seriam muito mais bem vindos...
Kovalainen e o Kimi passam rapido por todo sem falar nada com ninguem...(só ouvi o Kimi falando com o Badoer)...outro que me tratou bem foi o Mario Theissen (me senti falando o lider do Queen!!!..rs)
Não consegui falar com ninguem na Mclaren e nem na Ferrari (a não ser o Rosato, que é uma ótima pessoa), mas nada se compara as palavras ditas pelo Bill na carta que ele te enviou, sinto saudade de algo que não vivi e que provavelmente não viverei, que é justamente a felicidade no rosto de um piloto por estar tendo toda a atenção de um fã...(como no caso do Jack Brabham)...
Os numeros que eles mostrou as carateristas são pessoais dele, mas as palavras sobre algo pessoal são incomparaveis!!!
Abraços
Nicholas Sana
Obs: Parabéns pelo seu trabalho no Autodromo, tive o prazer de acompanhar tudo pelos auto-falantes nas arquibancadas...
Ico:
Sou seu leitor voraz aqui, mas nunca me manifesto. Vivo lá pelos lados do FG, onde despejo minha verborragia sem dó.
Mas deste post não dá pra escapar: Concordo com cada palavra dita pelo Sr. Bill Baker, tem uma visão muito lúcida da F1 como um todo, e toda a moral e experiencia do mundo para chancelar tudo que escreveu.
Partilho totalmente com ele essa opinião dos verdadeiros apaixonados, com cada linha do seu texto, exceto uma: Que pararia de assitir a F1, por um motivo ou por outro.
No meu caso, continuaria assistindo. Pra mim, não dá pra escapar desse negócio de carro de corrida.
Belo trabalho, voce está ficando cada vez maior no que faz. Parabéns e inveja sinceras.
Claudio Ceregatti
Ico, bela carta a do Bill Baker. Aos que o criticam, um lembrete: é uma apreciação muito pessoal, como pode ser a de qualquer um de nós aqui. Pode-se concordar ou discordar dele, mas o sr. Bill Baker sabe do que fala e sabe argumentar.
O que mais chamou minha atenção foi o final: "Epero que ela nunca se torna uma forma caríssima da Nascar". Infelizmente, se depender da FIA, é isso mesmo que vai virar. Abração! (LAP)
Muto bacana essa visão do torcedor inglês. As poucos estou tentando ler e entender melhor sobre a F1 que a tanto me fascina. Li, se não me engano, no blog do Capelli, sobre os 20 anos da conquista do primeiro titulo do Senna (onde eu tinha apenas 4 anos) e onde se fala de uma F1 diferente... O que dá margens para muitas conclusões. Parece-me, que os ingleses nao tem um grande ídolo na F1, com temos o Senna, o Piquet e o Fittipaldi. Pq colocar um Hamilton, mal saido do forno, a ser o melhor, só realmente nao tendo ídolos, principalmente para quem viveu numa época onde era muito mais facil criar mitos (Qdo comecei a acompanhar F1 com outros olhos, falava-se muito em Jim Clarck, mas hj, vejo poucos falando nele).
Abraços
Bah... os critérios desse cara estão meio atravessados... achei meio mítica e fantasiosa essa lista. Essa média de pontos por exemplo é a maior besteira, Hamilton nunca pegou um carro ruim, para equilibrar essa média, é até uma injustiça para com Vettel por exemplo, que considero muito melhor que Hamilton (sem critérios nenhum).
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