A terça-feira foi o dia da Ducati no Wrooom, com as entrevistas coletivas de Casey Stoner e Nicky Hayden. Nadabombástico, como esperado, o australiano confiando que vai brigarpelotítulo e o norte-americano apostando emseucrescimentodentro da equipe. Aliás, o diaquenormalmente rende frasesmais interessantes em Madonna di Campiglio é a quarta-feira, quando falam os Domenicali: primeiro Cláudio, da Ducati; depois Stefano, da Ferrari – e não há parentescoentreeles, curiosamente.
A tarde é reservadaparaesquiar, o esportequeeumaisgosto de praticar ao lado de kart e futebol. É sempre uma oportunidadepararelembraralgunsgrupos de músculosque ficam meio esquecidos ao longo do ano; e tambémque aquelas malditas botas apertam muito! Mastodo o sofrimento é recompensado pelasensação de velocidade, o vento no rosto, o desafio de coordenar os movimentos a cadacurvaparadescer a montanhaemequilíbrio e segurança.
Hoje, aliás, foi precisocuidadoredobrado. Resolvi subirlogo à montanhamaisalta da região, uma pistaque inicia a quase 2500 metros de altitude. Mas o tempofrio e fechado fez comque mergulhássemos numa nuvemantes de começar a descida. Esqui às cegas, num ambientequase surreal, masque exige muitocuidado e atençãopara se mantersempre na pista.
Maistarde, já numa altitudenormal, encontrei umprofessor de esquique havia medado umas dicas no anopassado. “Você está indo bem. Vai participar da corrida de sexta-feira”, perguntou ele. É claroquesim! “Vou tentarser o melhorbrasileiro. Massó se for entre os jornalistas”, brinquei, sabendo quenenhumcolega vai participar da prova e quecontra Felipe Massa e seusamigostambémpilotos de corrida, eunão teria chance – o anopassadome mostrou isso. “Imagina, você vai ganhar! Sójogar o centro de gravidadeparabaixo e atacar as curvas”, indicou.
Fiquei empolgado e resolvi dobrar a velocidade da minhadescida, ultrapassando comdestrezabandeirasque marcavam um traçado imaginário, esquiando embusca da vitória de minhacorridaparticular. Não demorou muitoparaeuser ultrapassado porumbatalhão de gente de vermelho, que passava portodos os lados – eram diversosprofessores do lugar, maisMassa e Fernando Alonso. Deslizavam sobre a neveperfeita (como é comumemumdianubladocomohoje) com o triplo da velocidadequeeu desenvolvia.
Na pauta desse blog, discussõessobre a Fórmula 1 emtodos os seusaspectos: histórias do passado, análises do presente, bastidores da cobertura e curiosidades. E muitamúsicaparatemperar essa mistura de razão com a paixãoque o automobilismo desperta.
Repórter de Fórmula 1 do Grupo Bandeirantes de Rádio, do diário Lance e da revista Racing. Apreciador de boa música, viagens e velocidade. Guitarrista amador, corredor de rua e piloto virtual.
4 comentários:
pista linda.. é a tretre?
mais três semanas e estarei esquiando em altoadige... não vejo a hora.
Ico, vai correr no oAo este ano? se for nos vemos lá...
Enquanto isso aqui no Rio os termômetros chegam aos 45ºC!
Tá difícil de aturar!
Tá... O cenário é bonito e tudo, mas o frio faz com que eu queira ficar bem longe.
Tá precisando de um estagiário? Hehehehehe, ô vida chata essa sua, não?
Boas descidas e se vir que vais cair, deite!
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